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"Vaes Dothrak" faz parte de "Histórias e Tradição", uma série de animações especiais incluídas no Blu-ray da sexta temporada de Game of Thrones. É narrado por Iain Glen como Sor Jorah Mormont.

Sinopse[]

Jorah Mormont descreve Vaes Dothrak, a única cidade do povo dothraki.

Narração[]

Jorah Mormont: Entre as Cidades Livres e os Ossos, entre o Mar Tremente e a Baía dos Escravos, espalha-se o mar dothraki. Nomeado não por conta de suas águas, mas pelo quão livremente seus conquistadores vagam por ele. Um viajante no mar dothraki encontrará poucos vilarejos e nenhuma fazenda, pois os dothraki veem como um pecado cortar sua Mãe Terra com arados e pás. E os dothraki só conhecem uma punição.

O mais próximo que os dothraki chegaram da civilização é Vaes Dothrak—embora para estranhos, não pareça uma cidade. Não há muralhas, pois os dothraki acreditam que apenas covardes se escondem por trás delas, em vez de enfrentar uma lâmina inimiga em mãos. Mas os dothraki também não podem fazer isso aqui. Dentro dos limites da cidade, ninguém, nem mesmo o mais poderoso khal, pode carregar uma lâmina, pela ordem das sacerdotisas do dosh khaleen. Não que qualquer inimigo seja tolo o suficiente para atacar a cidade sagrada dos dothraki em primeiro lugar.

Dois gigantes garanhões de bronze empinam sobre a entrada da cidade, cujos cascos encontram-se no ar para formar um arco. O famoso Portão dos Cavalos. Através dele fica o caminho dos deuses, aonde os dothraki arrastam os ídolos sagrados das cidades e povos que quebraram. De um lado, deuses de pedra olham-no em tronos rachados com rostos lascados e manchados, seus nomes perdidos no tempo. Do outro lado da estrada, monstros observam você passar; dragões negros de ferro com joias no lugar dos olhos, grifos rugidores, manticoras com suas caudas de espinhos prontas para atacar e outras bestas terríveis de cada canto de Essos. Mas não há nada a temer. Se esses deuses e demônios tivessem algum poder, nunca teriam acabado aqui.

Nem todos os deuses estrangeiros em Vaes Dothrak estão quebrados. Nos famosos mercados Oriental e Ocidental, mercadores adoram seu deus do comércio com a tolerância dos dothraki, que não compreendem as compras e vendas. O Mercado Ocidental é uma grande praça de terra batida cheia de recintos para animais, salas para se refrescar e um labirinto de barracas e passagens retorcidas. Mesmo as mercadorias de Westeros encontram seu caminho até aqui, embora os comerciantes que as vendam não saibam diferenciar um Lannister de um Frey. O Mercado Oriental é, apropriadamente, um lugar estranho. As anciãs do dosh khaleen o enxergam com suspeitas, e a maioria dos dothraki mantém distância. Eles não estão errados. Os grandes elefantes, os basiliscos em jaulas de prata e os cavalos listrados de preto e branco de Jogos Nhai são inofensivos o suficiente. Mas eu entendo por que as anciãs não gostariam que seus jovens membros vissem as donzelas guerreiras de Hyrkoon, que usam anéis de ferro nos mamilos e rubis nas bochechas; ou que ouvissem os Homens das Sombras, que cobrem o corpo com tatuagens, escondem o rosto atrás de máscaras e sussurram segredos sombrios por um preço.

Isso é tudo de Vaes Dothrak que os estrangeiros conhecem, pois apenas os dothraki são permitidos no interior da cidade, onde as integrantes do dosh khaleen vivem suas vidas. Um companheiro de sangue, bêbado com leite de égua fermentado, uma vez me disse que as dosh khaleen são como intendentes. Elas se preparam para o dia quando todos os khalasares regressarem à cidade. E os dothraki verdadeiramente serão um só sangue e um só khalasar novamente, sob o maior khal de todos, o garanhão que monta o mundo. Ele vai cavalgar até o fim do mundo e moer nações ao pó, e o mundo inteiro será sua manada. Ou pelo menos é o que diz a profecia. Porém, o mundo é vasto, com muitos lugares aonde um cavalo não pode ir. O garanhão que monta o mundo não poderia erguer-se sobre uma cordilheira, ou saltar através do mar. Ainda assim, o mundo já foi conquistado antes. Só que não com garanhões.

Notas[]

  • Este vídeo introduz as Montanhas Ossos ("os Ossos"), os Jogos Nhai, as mulheres guerreiras de Hyrkoon e os Homens das Sombras à continuidade da série de TV.
    • Os Jogos Nhai, Hyrkoon, os Homens das Sombras e Yi Ti não receberam descrições completas até a enciclopédia O Mundo de Gelo e Fogo (2014); no entanto, todos foram mencionados desde o primeiro romance, em contextos semelhantes: Daenerys Targaryen os observa de passagem enquanto visita os mercados de Vaes Dothrak.
  • Os Ossos são uma imensa cordilheira, a maior no mundo conhecido, que divide completamente o continente de Essos em dois, estendendo-se por toda a distância entre a costa sul, no Mar de Jade, à costa norte, no Mar Tremente. Os Ossos estão localizados a leste de Vaes Dothrak, do Deserto Vermelho e de Qarth, e são uma das principais barreiras para viagens leste-oeste. Historicamente, eles sempre foram um grande bloqueio para as migrações em massa e exploradores, fazendo com que todas as terras orientais fossem apenas semi-lendárias ao povo de Westeros. Os Ossos são o motivo pelos quais os dothraki e Qarth estão no oriente mais extremo com o qual Westeros já teve contato.
  • As pessoas de Westeros sabem alguns detalhes vagos sobre as terras e povos a leste dos Ossos, embora sejam quase lendas para eles. No extremo oriente, cerca da metade sul de Essos é dominada pelo vasto império de Yi Ti (um análogo fantasioso do Império da China), uma exuberante terra semitropical e antiga civilização, enquanto ao norte há vastas planícies dominadas pelos nômades Jogos Nhai (praticamente sua analogia às hordas mongóis). No sudeste de Yi Ti fica Asshai e as temíveis Terras das Sombras, enquanto a leste e nordeste fica o Deserto Cinzento, o limite oriental absoluto do mundo conhecido.
  • O lado oriental dos Ossos fica na sombra de chuva das montanhas, tornando as terras bastante áridas. Outrora um vasto império conhecido como "Patrimônio de Hyrkoon" floresceu lá, a nordoeste de Yi Ti e sudeste dos Jogos Nhai. Porém, os séculos de desertificação acabaram o destruindo, fazendo com que apenas três cidades-Estado de Hyrkoon sobrevivessem, as quais foram fundadas para guardar as únicas três passagens através dos Ossos. O povo Hyrkoon consiste de mulheres guerreiras semelhantes às amazonas, que matam qualquer um que tentar passar pelas montanhas sem sua permissão, fazendo ainda outra barreira contra as viagens leste-oeste. As Hyrkoon são ferozes inimigas dos Jogos Nhai, e nem mesmo os dothraki conseguem forçar a entrada pelas montanhas sem suas formidáveis defesas.
    • A única coisa mencionada sobre as mulheres guerreiras das cidades-Estado de Hyrkoon (Bayasabhad, Shamyriana e Kayakayanaya) no primeiro livro foi a observação de que elas usam anéis de ferro nos mamilos e rubis nas bochechas. Durante os próximos 18 anos, entre o primeiro livro e a enciclopédia Mundo, tornou-se uma brincadeira corriqueira entre os fãs lembrar que isso foi basicamente a única coisa revelada sobre elas. O livro Mundo apresentou alguns outros detalhes, mas deu uma explicação irônica sobre por que tão pouca informação sobre sua cultura, crenças e organização social foi dada antes: os meistres que escreveram sobre eles são tão obcecados com o fato de que as mulheres lutam com seus seios descobertos que seus "estudos" sobre elas fazem pouco mais do que lembrar disso ao leitor repetidas vezes.
      • Jorah diz que as anciãs dos dothraki podem não querer que seus jovens vejam as mulheres Hyrkoon com anéis de prata em seus peitos nus e rubis em suas bochechas. Na verdade, tanto os livros quanto a série explicitamente afirmaram que os dothraki não se envergonham da nudez—tudo em um khalasar é feito ao ar livre e em frente a outras pessoas—e eles pensam que outras culturas, como as Cidades Livres, são idiotas por pensar que a nudez é vergonhosa. Nada similar à narração de Jorah é mencionado nos romances. Por outro lado, o vídeo pode estar se referindo não à mera nudez das mulheres guerreiras, mas às mudanças corporais radicais que as dão uma aparência feroz ou estranha.
  • Devido ao lado leste dos Ossos ser mais árido que o oeste, as planícies do norte dos Jogos Nhai são muito mais escassas do que os exuberantes campos dos dothraki. Portanto, os Jogos Nhai criam corcéis resistentes que conseguem sobreviver melhor com pouca comida e água. Esses animais bizarros parecidos com cavalos e marcados com listras pretas e brancas são chamados de "zebralos". Na verdade, O Mundo de Gelo e Fogo especifica que eles não são zebras, mas cruzamentos entre cavalos e zebras (os quais, na vida real, também são chamados de "zebralos").
  • Este vídeo retrata basiliscos em tela pela primeira vez, mostrando-os como imensas cobras do tamanho de jiboias. Na verdade, os romances nunca deram uma descrição específica dos basiliscos, apenas menções vagas de que são répteis de algum tipo e que são venenosos. A única outra dica é que arenas de luta ao redor do Mar de Jade geralmente fazem basiliscos enfrentarem cachorros—dando uma ideia aproximada de seu tamanho (provavelmente não tão grandes quanto leões ou cavalos, mas maiores do que manticoras e serpentes de desertos). Ainda assim, não ficou claro se basiliscos são algum tipo de cobra, ou talvez uma espécie de réptil parecido com o dragão-de-komodo. Não se sabe se essa é a verdadeira aparência dos basiliscos nos romances, é claro, ou se os animadores de "Histórias e Tradição" tiveram de dar seu melhor palpite com base em informações limitadas.

Aparições[]

Personagens[]

Lugares[]

Instituições[]

Religiões[]

Raças[]

Animais[]

Galeria[]

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