Game of Thrones Wiki
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"The Dragonpit" faz parte de de "Histórias e Tradição", um extra incluído no Blu-ray da sétima temporada de Game of Thrones. É narrado por Conleth Hill como Varys e Anton Lesser como Qyburn.

Sinopse[]

Varys e Qyburn lembram da era em que os dragões Targaryen eram alojados em Porto Real.

Narração[]

Varys: Em sua época, o Fosso dos Dragões era uma maravilha do mundo. Dragões Targaryen adultos aninhavam-se sob sua enorme cúpula e, mesmo nas noites mais escuras, as paredes pareciam brilhar com o fogo das grandes feras lá dentro.

Qyburn: Assim como o antigo ocupante do local, o Septo da Memória, quando Maegor, o Cruel, explodiu-o com fogo de dragão durante as orações matinais. Os gritos dos homens que morriam ecoaram por Porto Real durante todo o dia e uma nuvem de cinzas e fumaça pairou sobre a cidade por uma semana.

Varys: Mas quando ela se dissipou, o mesmo ocorreu com a rebelião da Fé Militante. O Septo da Memória desapareceu da lembrança e Maegor decidiu substituir um monumento aos deuses por um monumento à sua família: o Fosso dos Dragões.

Qyburn: No entanto, o trabalho provou-se ardiloso, pois depois que a Fortaleza Vermelha foi finalizada, Maegor organizou uma festa de três dias para todos os construtores, pedreiros e carpinteiros que trabalharam para construí-la. Quando acabou, ele os matou, para que apenas ele conhecesse os segredos do castelo. Tantos homens fugiram da construção do Fosso dos Dragões que Maegor foi forçado a empregar os prisioneiros das masmorras da cidade, complementados por construtores habilidosos e ignorantes do outro lado do Mar Estreito.

Varys: Por mais de um século, os Targaryen abrigaram seus dragões no Fosso dos Dragões. Mas dragões não são cavalos para serem colocados em estábulos ou cães para serem guardados em canis. A cada geração, os dragões se tornavam… menos. Menos massivos, menos ágeis, menos longevos.

Qyburn: E menos invulneráveis. Durante a Dança dos Dragões, duas facções mataram um punhado dos dragões de sua família enquanto lutavam entre si. Uma multidão enlouquecida chegou a invadir o Fosso dos Dragões e assassinou os cinco dragões acorrentados lá, ainda que a última tenha conseguido derrubar o teto da grande redoma em seus agressores. Os dragões nunca recuperaram sua força ou números anteriores. Talvez sua linhagem estivesse muito quebrada, ou talvez outros tenham interferido para quebrá-la mais. Mas o último dragão não cresceu mais do que um gato e sua morte rendeu a Aegon, Terceiro de Seu Nome, o epíteto de "Desgraça dos Dragões".

Varys: O que é um Fosso dos Dragões sem dragões? O teto permaneceu onde caíra, as grandes portas de bronze enferrujaram e se soltaram das dobradiças. Prostitutas pinoteiam onde criaturas fantásticas outrora se alimentavam e dormiam. Então veio Daenerys. Agora, os dragões mais uma vez escurecem o céu, mas nunca escurecerão o Fosso dos Dragões novamente. Daenerys aprendeu que é loucura acorrentar seus dragões. O Fosso dos Dragões é e continuará sendo uma ruína de uma época passada, quando reis e rainhas voavam bem acima de seus conterrâneos.

Notas[]

  • O vídeo termina mostrando os três dragões de Daenerys voando sobre o Fosso dos Dragões, mas Viserion foi morto na série de TV no episódio anterior à reunião deles no local. É possível que a equipe de produção não tenha informado isso ao animador com antecedência, a fim de evitar grandes spoilers enquanto a 7ª temporada ainda estava sendo concluída.
  • A representação do Fosso dos Dragões neste vídeo é muito mais próxima da megaestrutura colossal que é descrita nos livros. Quando ele apareceu em live-action no final da 7ª temporada, a série de TV filmou em uma arena romana real—que não poderia alocar vários dragões adultos dentro (no episódio, Drogon, por si só, ocupa visivelmente a maior parte do espaço). Claro que apenas as ruínas do Fosso dos Dragões são retratadas, então poderia se argumentar que a estrutura intacta era muito maior.
  • O Fosso dos Dragões foi construído grande o suficiente para conter 40 dragões vivos, em celas que rodeavam as paredes. Nunca houve tantos dragões Targaryen ao mesmo tempo—o máximo foi durante a Dança dos Dragões, quando havia 20 dragões vivos —, mas Maegor aparentemente teve a prospectiva de deixar espaço para que eles aumentassem sua população (durante a época de Maegor, talvez houvesse meia dúzia de dragões, a maioria juvenis).
  • A destruição do Septo da Memória por Maegor e a construção do Fosso dos Dragões são descritas em detalhes no conto prequela Os Filhos do Dragão, publicado em 2017, algumas semanas antes do lançamento do Blu-ray da 7ª temporada.
  • O vídeo diz que, com tão poucos trabalhadores dispostos a construir o Fosso dos Dragões, depois de Maegor ter assassinado todos os construtores da Fortaleza Vermelha, ele precisou recorrer à contratação de operários do outro lado do Mar Estreito. Sendo mais específico, Maegor teve de pressionar os criminosos das masmorras da cidade para atuarem como mão de obra em sua construção, sob a supervisão de pedreiros das Cidades Livres de Myr e Volantis.
  • Varys ressalta que as gerações subsequentes de dragões Targaryen ficaram menores e menos poderosas, até o último ser uma criatura atrofiada e enfermiça, não muito maior que um cachorro ou gato—e depois considera que "talvez outros tenham interferido", fazendo alusão a uma teoria dos livros de que os meistres podem ter envenenado os dragões ao longo do tempo, porque os dragões representavam um mundo de magia que se opunha ao mundo de ciência que eles estavam tentando construir. No entanto, mesmo nos livros, isso não passa de uma teoria (feita pelo Arquimeistre Marwyn), e pode não ser verdadeira: é igualmente possível que os dragões tenham sido simplesmente afetados pelo cruzamento composto a cada geração que passava. Havia apenas três dragões Targaryen originais e, assim com a seus mestres Targaryen, essa quantidade pesada de cruzamentos incestuosos pode ter provocado vários problemas de saúde com o passar do tempo. Após a Dança dos Dragões, havia apenas quatro dragões vivos: dois que simplesmente desapareceram, sem terem suas mortes confirmadas, uma adulta (Silverwing) que enlouqueceu de tristeza e um filhote nascido durante a guerra. Simplesmente não restava uma população reprodutiva estável, e o último dragão morreu 22 anos depois, durante o reinado de Aegon III (apesar de seus esforços para chocar mais deles).
  • Os livros mencionaram de fato o detalhe de que, nas gerações posteriores, as ruínas destruídas do Fosso dos Dragões passaram a ser ocupadas apenas por prostitutas e seus clientes. A estrutura se localiza no topo da Colina de Rhaenys, em Porto Real, e a Rua da Seda—a zona luxuosa de bordéis que atendem a nobres ricos e comerciantes—também se localiza perto do topo da colina, não muito distante das ruínas. Nos livros, isso foi um ponto secundário que contribuiu para a subtrama do fogovivo na Batalha da Água Negra: o Rei Louco fez a Guilda dos Alquimistas esconder depósitos de fogovivo em toda a cidade, como debaixo do Grande Septo de Baelor e nos porões abandonados do Fosso dos Dragões. Esses depósitos foram redescobertos acidentalmente quando uma prostituta e seu cliente caíram por um piso fraco em um armazém subterrâneo, alertando Tyrion da existência deste e de todos os outros estoques de fogovivo escondidos. Se eles não tivessem encontrado esses estoques antigos, Tyrion nunca teria conseguido produzir fogovivo suficiente para usar contra a frota de Stannis. A série de TV simplificou isso ao dizer apenas que a Guilda dos Alquimistas trabalhou dia e noite durante semanas para fazer fogovivo suficiente.

Aparições[]

Personagens[]

Casas nobres[]

Organizações[]

  • Fé Militante
  • Pretos (mencionados indiretamente)
  • Verdes (mencionados indiretamente)

Lugares[]

Eventos[]

Galeria[]

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