- "Eu, Viseyrs Targaryen, o Primeiro de Seu Nome, Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Território, por meio deste, nomeio Rhaenyra Targaryen a Princesa de Pedra do Dragão e herdeira ao Trono de Ferro."
- ―Rei Viserys I Targaryen, o quinto Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens
Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, equivalente feminino sendo Rainha dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, constantemente abreviado para Rei/Rainha dos Ândalos e dos Primeiros Homens, é um título mantido por aqueles que tinham controle total e absoluto dos Sete ou Seis Reinos de Westeros. Foi criado pelo Rei Aegon I, o Conquistador, após unificar seis dos sete diferentes reinos que tinham em Westeros durante a Guerra da Conquista, com apenas Dorne se mantendo independente, provavelmente causando então a abreviação "Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens", já que o povo roinar vive em Dorne.
O título geralmente era acompanhado, durante as dinastias Targaryen e Baratheon, com Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Território, para mostrar a extensão do poder político do Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens, e a função principal dele nesse cargo, respectivamente. Os dois títulos foram mesclados durante a dinastia Lannister pela Rainha Cersei I como Protetora dos Sete Reinos. Quando Westeros foi reformulada em Seis Reinos, o Rei Bran I, o Quebrado restaurou o títulos anterior de Protetor do Território, deixando Senhor dos Seis Reinos separado novamente.
Título[]
Após a coroação de Aegon I Targaryen, o título foi criado para solidificar afirmar quais povos o novo rei de Westeros governava, sendo eles principalmente os Primeiros Homens e os Ândalos, com os Roinares em Dorne se juntando quase dois séculos depois.
O rei ou rainha é formalmente tratado por seus súditos como "Vossa Graça" ou "Senhoria", e em eventos oficiais referido empregando a seguinte estrutura: "Nome do governante" da Casa "Nome da família" o "número ordinal" de Seu Nome, Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Território". Cersei I adotou "Protetora dos Sete Reinos" no lugar dos dois últimos títulos e Bran I se tornou Senhor dos Seis Reinos após a independência do Reino do Norte.
Indivíduos que receberam o título[]
- Dinastia Targaryen (1–280 d.C.)
- Aegon I Targaryen ("o Conquistador", "o Dragão"), 1–? d.C.
- Aenys I Targaryen
- Maegor I Targaryen ("o Cruel")
- Jaehaerys I Targaryen ("o Conciliador", "o Sábio", "o Velho Rei")
- Viserys I Targaryen
- Aegon II Targaryen ("o Usurpador", "o Antigo")
- Aegon III Targaryen ("a Desgraça dos Dragões", "o Jovem", "o Rei Quebrado")
- Daeron I Targaryen ("o Jovem Dragão")
- Baelor I Targaryen ("o Abençoado")
- Viserys II Targaryen, ?–172 d.C.[1]
- Aegon IV Targaryen ("o Indigno"), 172–184 d.C.[1]
- Daeron II Targaryen ("o Bom"), 184–209 d.C.[1]
- Aerys I Targaryen, 209–? d.C.[1]
- Maekar I Targaryen
- Aegon V Targaryen ("o Improvável"), ?–258 d.C.[2]
- Aerys II Targaryen ("o Rei Louco"), 258–280 d.C.[2][3]
- Dinastia Baratheon (280–303 d.C.)
- Robert I Baratheon ("o Usurpador"), 280–298 d.C.[3][4]
- Joffrey I Baratheon, 298–301 d.C.[4][5]
- Tommen I Baratheon, 301–303 d.C.[6][7]
- Dinastia Lannister (303–305 d.C.)
- Cersei I Lannister, 303–305 d.C.[7][8]
- Monarquia eletiva (305–atualmente)
- Brandon I Stark ("o Quebrado"), 305–atualmente[9]
Reclamantes e pretendentes[]
- Durante a dinastia Targaryen
- Aegon II Targaryen ("o Sem-Coroa")
- Rhaenyra I Targaryen
- Daemon I Blackfyre ("o Dragão Negro"), 196 d.C.[1]
- Daemon II Blackfyre
- Haegon I Blackfyre
- Daemon III Blackfyre
- Maelys I Blackfyre ("o Monstruoso"), 258 d.C.[10]
- Durante as dinastias Baratheon e Lannister
- Viserys III Targaryen ("o Rei Pedinte"), 281–298 d.C.[1][11]
- Daenerys I Targaryen ("Nascida da Tormenta", "a Mãe de Dragões", "Rompedora de Correntes", "a Rainha Dragão"), 298–305 d.C.[1][9]
- Renly I Baratheon ("o Rei de Jardim de Cima"), 298–299 d.C.[4][12]
- Stannis I Baratheon ("o Rei do Mar Estreito", "o Guerreiro da Luz", "o Escolhido do Senhor"), 299–302 d.C.[13][14]
Nos bastidores[]
Enquanto nos livros o título nunca é referido como "Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens" apenas, a série fez essa simplificação pois não sabia se introduziria os Roinares na trama eventualmente, com Dorne na quinta temporada sendo uma adição de última hora. Dessa forma, o título simplificado se tornou o uso mais comum durante esta série, com apenas Daenerys Targaryen sendo referida pelo título completo em duas instâncias na quarta e sexta temporada. Em House of the Dragon, a primeira das séries sucessoras de Game of Thrones, foi-se usado o título completo.
A explicação dentro do universo poderia ser que, enquanto nos livros As Crônicas de Gelo e Fogo Aegon I e seus sucessores colocaram "Rei dos Roinares" no título por se considerarem governantes de jure do território, mesmo não tendo controle de facto sobre Dorne e os Roinares, nas séries de TV da HBO Aegon I e seus sucessores simplesmente deixaram de colocar os "Roinares" no título de "Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens", sendo adicionados mais tarde após a unificação de Dorne, mas ainda usado de forma abreviada por questão de facilidade.
Nos livros[]
- "Eu sei quem vai estar no trono no final. É melhor não dizer ainda. Haverá algumas pessoas sentadas nele antes da resposta."
- ―George R.R. Martin, no Painel do Emmy de 2013
Até o ponto final do quinto romance de As Crônicas de Gelo e Fogo, A Dança dos Dragões, a série seguiu a ordem de sucessão em tela dos reis vistos na saga principal. Martin afirmou que "haverá algumas pessoas sentadas nele [Trono de Ferro]" antes do fim da trama principal, indicando que Cersei I poderá também ser Rainha dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens no futuro. Tanto Fire Cannot Kill a Dragon quanto O Dever é o Algoz do Amor mencionam que Bran se sentaria no Trono de Ferro por último na trama, provavelmente no sétimo livro Um Sonho de Primavera, tornando-o o último Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens como foi na série Game of Thrones. Porém não se sabe quais serão as divergências da série de TV e dos livros nessas instâncias, visto que vários possíveis candidatos para se sentarem no Trono de Ferro até o final estão em disputa nos livros, como Aegon Targaryen filho de Rhaegar. Stannis Baratheon também ainda não foi derrotado e é um dos candidatos a se sentarem no trono antes do fim da trama, recebendo formalmente também o título de Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens.
Há algumas diferenças entre as linhagens da série e dos livros. Primeiramente, a continuidade da TV não estabelece a linha de sucessão entre Aegon III até Daeron I, Daeron I até Baelor I, e Baelor I até Viserys II, podendo haver reis adicionais ou ordens de sucessões diferentes das estabelecidas em O Mundo de Gelo e Fogo e Fogo & Sangue (a Game of Thrones Wiki no entanto, assume que a sucessão foi a mesma até possível divergência futura). Jaehaerys II Targaryen foi um rei cortado da linha de sucessão da continuidade da série de TV, colocando Aegon V como pai direto de Aerys II como forma de simplificar o diálogo entre Jon Snow e Aemon na primeira temporada. Dois reis adicionais que não existiram nos livros foram citados em Game of Thrones também. Orys I foi mencionado na quarta temporada, tendo reinado por menos de um ano até ser assassinado por seu próprio irmão. Ele pode ter sido um rei Targaryen em algum dos espaços vagos entre a sucessão mencionado anteriormente, ou um Rei da Tempestade antes da Conquista de Aegon. "Maegor III" foi mencionado por Mace Tyrell na quinta temporada (e dessa forma, "Maegor II" também foi mencionado indiretamente). No entanto, essa adição parece ter sido um erro (proposital ou não) de Mace ou dos próprios escritores, talvez tendo escrito "Maegor I" no roteiro e o ator Roger Ashton-Griffiths tendo mencionado errado na fala, ou uma adição proposital para mostrar que o personagem pouco conhece da sucessão Targaryen, falando sobre um rei que nunca existiu para alívio cômico.
Referências[]
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