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- "Eu não estou questionando sua honra, Lorde Slynt. Estou negando sua existência."
- ―Tyrion Lannister, para Janos Slynt
Lorde Janos Slynt era o Comandante da Patrulha da Cidade de Porto Real, fundador da Casa Slynt, e antigo Senhor de Harrenhal. Ele foi enviado a Patrulha da Noite por Tyrion Lannister, onde se tornou amigo e apoiador de Sor Alliser Thorne. Quando o Senhor Comandante Jon Snow ordenou que restaurasse Guardagris, Slynt negou o comando e foi decapitado por insubordinação.
Aparência[]
Janos Slynt era um homem forte, robusto e calvo com uma barba branca bem cuidada e cheia. Ele possuía olhos claros e uma expressão séria.[1] Janos veio de nascimento humilde, mas ao se tornar Senhor de Harrenhal passou a usar roupas finas, além do ocasional traje dourado da Patrulha da Cidade.[2] Quando foi obrigado por Tyrion a se juntar a Patrulha da Noite, foi-lhe dado roupas negras, que ele passou a usar até sua morte.[3]
Personalidade[]
Janos Slynt era um homem ambicioso e manipulável, que foi comprado por Petyr Baelish e pela Casa Baratheon de Porto Real.[4] Ele sempre afirmava que possuía amigos na corte, apesar destes tais amigos serem na verdade as pessoas que o usavam. Sua fidelidade foi questionada por Tyrion que, temendo outra traição, o enviou a Patrulha. Slynt era temperamental e agressivo, convencido de que seus supostos amigos iriam sempre ajudá-lo em necessidade―o que várias vezes, não se provou verdade. Cruel e violento, Slynt não demonstrou exitação em matar bebês recém-nascidos por ordem do Rei Joffrey I Baratheon,[5] afirmando a Tyrion mais tarde que era uma tarefa desagradável que tinha de ser feita. Em combate real no entanto, Slynt se mostrou covarde e assustado, preferindo se esconder durante a Batalha de Castelo Negro, falhando no comando da Muralha.[2]
Biografia[]
Slynt veio de nascimento humilde mas cresceu para se tornar o Comandante da Patrulha da Cidade de Porto Real.[1]
Comandante da Patrulha da Cidade[]
Durante as vésperas do torneio da Mão do Rei, Janos Slynt enfrentou problemas com o crescente número de criminosos que chegaram junto aos nobres e plebeus que esperavam ver ou participar da festividade. Ele reclamou em uma reunião do Pequeno Conselho sobre tais problemas e Lorde Eddard Stark lhe forneceu homens para garantir a paz do rei.[1] Mais tarde, em preparação contra a coroação do Rei Joffrey I Baratheon, Lorde Eddard pediu ajuda a Lorde Petyr Baelish, quem pagava os Mantos Dourados de Slynt, que desse assistência para prender a Rainha Regente Cersei Lannister e seus filhos, alegando que não tinham direito ao trono do recém-falecido Rei Robert I Baratheon. Lorde Baelish ordenou que Slynt traísse Ned Stark, fingindo estar do seu lado e o prendesse quando ele ordenasse a prisão da família real. Slynt obedeceu e traiu a Casa Stark durante o Massacre na Fortaleza Vermelha.[4]
Como recompensa, o Rei Joffrey I tornou Janos Slynt Senhor de Harrenhal e membro do Pequeno Conselho.[6]
- Tyrion: "Me diz, quando seus homens massacraram os de Ned Stark na sala do trono, foi você quem deu a ordem?"
- Janos: "Eu dei, e daria de novo. O homem era um traidor. Ele tentou comprar minha lealdade."
- Tyrion: "Que tolo. Ele não tinha ideia de que você já estava comprado."
- ―Tyrion Lannister, antes de prender Janos Slynt[fnt]
Janos comandou os Mantos Dourados para matarem os bastardos de Robert I.
Lorde Janos estava em uma reunião do Pequeno Conselho quando Tyrion Lannister retornou a capital para assumir o cargo de Mão do Rei Interino enquanto seu pai, Lorde Tywin Lannister, lutava na Guerra dos Cinco Reis. Com a chegada do outono, a Rainha Regente Cersei ordenou que Slynt fechasse os portões da capital para que não ficassem super-populosos e com poucos recursos.[5]
Mais tarde, o Rei Joffrey I ordenou que a Patrulha da Cidade buscasse e executasse todos os bastardos conhecidos do falecido Robert I Baratheon. Ele matou um bebê de colo chamado Barra, e torturou Tobho Mott para descobrir a localização do bastardo Gendry, enviando homens atrás dele.[5]
Quando Tyrion soube do ocorrido, chamou Lorde Slynt para jantar, onde o confrontou sobre o assunto e a traição dele a Ned Stark. Ao dizer que o homem não tinha honra, Slynt se irritou, mas foi rapidamente detido por Bronn, quem Tyrion alegava ser o novo Comandante da Patrulha da Cidade. Ele enviou Janos Slynt forçadamente para a Muralha sendo escoltado pelos homens que achava ter poder sobre.[2]
Tomando o negro[]
Sor Alliser Thorne e Janos Slynt se tornaram amigos na Muralha.
Na Patrulha da Noite, Slynt se tornou amigo de Sor Alliser Thorne e um Patrulheiro.[7] Ele ajudou a julgar Jon Snow pelos crimes de ter quebrado seus votos, mas o jovem Intendente foi poupado por Meistre Aemon.[3] Quando Jon Snow propôs uma missão de ataque contra amotinados na Fortaleza de Craster, Slynt convenceu Sor Alliser a deixar o bastardo de Ned Stark ir, pois diferente dele, Snow era amado e poderia se tornar o próximo Senhor Comandante.[8] Para decepção de ambos, Jon retornou são e salvo da expedição com sucesso. Durante seu relatório, ele contou que os selvagens de Mance Rayder estavam próximos e sugeriu que selassem o portão com gelo e pedra, pois os gigantes atravessariam as barras de aço laminado de qualquer jeito. Slynt riu dele, descrendo sobre os gigantes, e junto a Sor Alliser e o Primeiro Construtor Othell Yarwyck, foram contra o plano de Snow.[9]
Slynt não foi capaz de comandar a Muralha na Batalha de Castelo Negro.
Durante a Batalha de Castelo Negro, Janos ajudou a organizar os barris de piche para serem jogador do topo da Muralha. Quando Sor Alliser desceu para o castelo afim de parar os selvagens lá, ele deixou Slynt no comando da Muralha. Este rapidamente se amedrontou diante do exército dos selvagens, negando a existência de gigantes mesmo quando os via claramente, e passou a insultar os irmãos de negro dizendo que não seguiam ordens como a Patrulha da Cidade. Grenn o enganou para sair da Muralha, afirmando que Sor Alliser precisava dele lá embaixo. Slynt desceu com medo e se escondeu no depósito de comida com Gilly e seu bebê até a batalha acabar. Ele foi encontrado lá por Samwell Tarly.[10]
Após o exército do Rei Stannis Baratheon resgatar a Muralha, Slynt participou da pira funerária dos irmãos que faleceram na noite passada.[11]
Subordinação e morte[]
- "Não irei docilmente para congelar e morrer. Dê a um dos tolos que votaram uma pedra para você! Eu não irei! Me escutou, garoto?! Eu não irei!"
- ―Janos Slynt, se recusando a obedecer Jon Snow
Janos Slynt testemunhou a queima do Rei para lá da Muralha Mance Rayder por ordens do Rei Stannis, visto que Rayder se recusou a ajoelhar para ele.[12] Durante a eleição para o novo Senhor Comandante, Slynt apoiou Sor Alliser e falou por ele. Quando Sam Tarly sugeriu Jon Snow para o comando, ele tentou zombar de ambos, chamando-os de amantes de selvagens. Sam surpreendentemente respondeu as zombações do mesmo nível, contando a forma que encontrou Slynt chorando em uma poça da própria urina durante a Batalha de Castelo Negro. Jon Snow acabou sendo eleito o 998º Senhor Comandante da Patrulha da Noite.[13]
- "Eu estava errado! Você é o Senhor Comandante! Nos todos o servimos! Me perdoe! Não apenas por isso, por tudo que eu fiz e disse! Eu estava errado! Meu senhor, por favor, misericórdia! Misericórdia! Eu vou, eu vou! Por favor... estou com medo... sempre estive com medo..."
- ―Últimas palavras de Janos Slynt
Slynt foi decapitado por insubordinação.
Durante uma reunião geral em Castelo Negro, Jon Snow repassou a seus irmãos novas tarefas. Ele nomeou Sor Alliser Thorne como novo Primeiro Patrulheiro, e Slynt o parabenizou. Quando o Senhor Comandante nomeou o antigo Senhor de Harrenhal para reestabelecer Guardagris, este se enfureceu, pois sabia que o castelo era uma ruína e logo ele estaria morto de frio antes de terminar sua reconstrução. Negando a obedecer as ordens de Snow, Slynt foi decapitado por insubordinação. Em suas últimas palavras, ele assumiu ser um covarde e pediu perdão.[14]
Legado[]
- "[...] eu executei homens que se recusaram a obedecer minhas ordens, [...]"
- ―Jon Snow, sobre a execução de Slynt
Jon Snow contou a Sansa Stark que executou homens que desobedeceram suas ordens.[15]
Aparições[]
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Fontes[]
– Janos Slynt na HBO.com- Eaglemoss: Game of Thrones. Edição 02, Jon Snow: A Patrulha da Noite
Nos livros[]
Nos romances de As Crônicas de Gelo e Fogo, Janos Slynt é filho de um carniceiro que se tornou Comandante dos Mantos Dourados. É descrito como tendo cabelo, apesar de ainda ser calvo, e sem barba, com um rosto de sapo redondo. Ele traí Ned Stark de maneira semelhante a série Game of Thrones. Ele não executa Barra diretamente, e sim Allar Deem. Ele é enviado por Tyrion para Atalaialeste do Mar, onde Sor Alliser também estava servindo. Durante A Tormenta de Espadas, ele chega em meio a Batalha da Castelo Negro, que durava dias com vários ataques dos selvagens a Muralha. Ele é quem se encarrega do comando de Castelo Negro, ao invés de Sor Alliser, e prende Jon Snow por ter quebrado seus votos.
Mais tarde, ele envia Snow para matar Mance Rayder, enquanto na série Jon o faz por conta própria. Diferente de Game of Thrones, Slynt é quem se candidata a Senhor Comandante, ficando em terceiro na disputa contra Sor Denys Mallister e Cotter Pyke, mas ganhando mais votos do que eles a cada dia. Samwell Tarly conseguiu convencer os dois a apoiarem a candidatura de Jon Snow, vencendo Janos Slynt.
Em A Dança dos Dragões, Janos também se recusa a reestabelecer Guardagris, e é executado por insubirdinação.
Links externos[]
Referências[]
Pequeno Conselho durante a Guerra dos Cinco Reis | |||||
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Outros cargos
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