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"Um exército que defende os corpos e almas das pessoas comuns."
Alto Pardal[fnt]

A Fé Militante foi uma organização militar religiosa criada para defender a Fé dos Sete, seus membros e seus fiéis. A Fé Militante era responsável por utilizar a força bruta contra o que consideravam heresia e adultério, se baseando no livro A Estrela de Sete Pontas para seus ensinamentos e aplicação de força. Eles se ergueram durante o reinado de Aenys I Targaryen para enfrentar as práticas incestuosas da Casa Targaryen, mas sofreram fortes baixas com a ascensão de Maegor I, o Cruel. Somente durante o reinado de Jaehaerys I, o Conciliador, que a Fé Militante foi dissolvida em um acordo de paz entre ele e o Alto Septão.

Anos mais tarde, durante a Guerra dos Cinco Reis, a Fé Militante foi restaurada sob a liderança do Alto Pardal com apoio secreto da rainha mãe Cersei Lannister, no intuito de punir os nobres que pecavam sob os olhos dos Sete. A ordem manteve poder na capital graças a união dos "Pardais" do Alto Pardal a suas fileiras, mas foram quase todos mortos durante a Destruição do Grande Septo de Baelor e a ordem foi dissolvida novamente.

História[]

Levante da Fé Militante[]

Quando Aenys I declarou que casaria seus filhos mais velhos, Aegon e Rhaena Targaryen, a Fé Militante não conseguia mais tolerar as práticas incestuosas da família Targaryen e pegou em espadas para combatê-los. Em um episódio marcante eles escalaram as muralhas da Fortaleza Vermelha e teriam matado o rei se não fosse pela proteção da Guarda Real. Aenys I fugiu para Pedra do Dragão onde morreria devido a dores e estresse.[1]

Quando Maegor I Targaryen tomou o trono de Aegon, ele desafiou a Fé Militante a matá-lo, causando um Julgamento de Sete. Apesar de sair vitorioso do julgamento, Maegor I declarou guerra contra a Fé Militante até sua destruição, mas perdera a vida antes de concluir sua guerra. Jaehaerys I ascendeu ao Trono de Ferro logo depois e, com ajuda do Septão Barth, propôs um tratado de paz com o Alto Septão que dissolveu a Fé Militante.[1]

Restituição[]

A Fé Militante foi rearmada pela rainha mãe Cersei Lannister durante o reinado de seu filho, Tommen I Baratheon. Ela queria tirar a influência Tyrell de Tommen e para isso armou o Alto Pardal e seus seguidores para que prendessem Sor Loras Tyrell, acusando-o de fornicação com outros homens.[2] Quando a Rainha Margaery testemunhou a favor do irmão, ela também foi presa até que um julgamento fosse feito para decidir se Loras era ou não culpado.[3] Mais tarde, a rainha mãe Cersei também foi presa pelo Alto Pardal devido a uma denúncia do Irmão Lancel de que ela havia fornicado com ele, cometendo incesto.[4] Quando Cersei assumiu a culpa para um dos vários crimes ao qual ela foi acusada posteriormente―como assassinato do seu marido e fornicação com seu irmão―ela passou por uma caminhada da vergonha para poder voltar a ficar na Fortaleza Vermelha com seu filho.[5]

A Rainha Margaery mais tarde também aceitou a justiça dos Sete e expiou seus pecados, trazendo Tommen I para o Alto Pardal e unindo a Fé e a Coroa novamente.[6] O julgamento de Cersei e Loras foi então marcado para o mesmo dia. Enquanto Loras pediu para se unir a Fé Militante e expiar seus pecados, Cersei não apareceu―ela havia ativado antigos estoques de fogovivo encontrados no subterrâneo do Grande Septo de Baelor, onde ocorria os julgamentos. Com a ajuda de Qyburn, ela foi capaz de explodir o septo com fogovivo e matar quase todos os Pardais, destruindo a Fé Militante por consequência.[7]

Organização[]

Vestimentas[]

Os membros da Fé Militante usavam túnicas escuras simples e de pouca proteção, com armas caseiras como foices, facas e machados. Para mostrar sua total devoção aos Sete, eles cravavam a estrela de sete pontas com uma lâmina na testa, deixando a cicatriz pelo resto de suas vidas. Eles também cortavam o cabelo curto.[2]

Estrutura[]

A estrutura hierárquica da Fé Militante durante seu primeiro levante é pouco conhecida. Sabe-se que Damon Morrigen foi um membro líder importante durante a revolta contra a Casa Targaryen e participou do Julgamento de Sete de Maegor Targaryen.[1] Quando o Alto Pardal ascendeu em Porto Real, a Fé Militante se rearmou mais poderosa do que antes, colocando sob julgamento diversos nobres como Sor Loras Tyrell,[2] a Rainha Margaery[3] e até a rainha mãe Cersei Lannister.[4] Com ajuda do rei Tommen I, eles fizeram paz entre a Fé e a Coroa e mantiveram ativos na política de Westeros.[6] Mas ainda mantiveram seu papel de proteger o povo, a Fé e seus fiéis, levando a justiça que acreditavam necessário as ruas da capital. Os "Pardais", que seguiam o Alto Pardal antes da restituição da Fé Militante, foram os primeiros a entrarem nas fileiras da organização, e ela foi ganhando cada vez mais apoio e força com o tempo.[2][5]

Propriedades[]

Durante o primeiro Levante da Fé Militante, a base de operações do grupo era o Septo da Memória, queimado por Maegor I, o Cruel.[1] Durante a ascensão do Alto Pardal, o Grande Septo de Baelor passou a ser a base de operações da Fé Militante, sendo destruído por Cersei Lannister no dia de seu julgamento.[7]

Nos livros[]

Nos romances de As Crônicas de Gelo e Fogo, a Fé Militante é o nome coletivo de duas ordens militares: os Filhos do Guerreiro e os Pobres Companheiros. Eles também eram conhecidos como as "Espadas e Estrelas" por seus símbolos: a espada para os Filhos do Guerreiro e a estrela para os Pobres Companheiros. A série de TV aparentemente simplesmente os condensou em uma ordem, "a Fé Militante".

Enquanto os Filhos do Guerreiro eram compostos por membros mais nobres e de capacidade militar maior, os Pobres Companheiros eram compostos por membros mais pobres e simples do povo comum. Eles também possuíam bandeiras diferentes. Os Pardais se uniram aos Pobres Companheiros em O Festim dos Corvos.

Diferente da série, os membros da Fé Militante não são obrigados a cravar a estrela de sete pontas na testa. Muitos deles apenas pintam ela nas vestimentas para representar a ordem que servem.

A Fé Militante ainda não foi destituída nos livros e está tomando cada vez mais espaço na capital pelo fim de A Dança dos Dragões. Enquanto o Alto Pardal proibiu julgamento por combate para Cersei Lannister, nos livros ele aparentemente vai permitir que ela tenha um campeão para lutar por sua inocência: Robert Forte.

Links externos[]

Referências[]

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