- "A luta entre Rhaenyra Targaryen e seu meio-irmão Aegon pelo controle sobre os Sete Reinos. Ambos pensaram que pertenciam ao Trono de Ferro. Quando as pessoas começaram a se declarar para um deles ou o outro, sua luta dividiu o reino em dois. Irmãos lutaram contra irmãos, dragões lutaram contra dragões. Quando terminaram, milhares estavam mortos. E foi um desastre para os Targaryens também. Eles nunca se recuperaram verdadeiramente"
- ―Princesa Shireen Baratheon
A Dança dos Dragões foi uma guerra civil ocorrida durante a Dinastia Targaryen. Consistiu em uma guerra de sucessão entre o rei Aegon II Targaryen e sua irmã Rhaenyra sobre o direito ao Trono de Ferro deixado por seu pai, Viserys I. Durante o conflito, ambos os monarcas morreram, de modo que o trono foi herdado por Aegon III, filho de Rhaenyra. A guerra foi devastadora para os Sete Reinos, mas principalmente para a Casa Targaryen, que saiu do conflito enfraquecida e com praticamente todos os seus dragões adultos mortos.
Antecedentes[]
O Rei Viserys I teve três filhos com sua primeira rainha consorte da Casa Arryn, mas apenas uma criança sobreviveu até chegar à idade adulta, a Princesa Rhaenyra. Sem um filho homem para sucedê-lo, Viserys começou a instruir a Princesa Rhaenyra para que ela fosse sua herdeira. A jovem Rhaenyra passou a ser incluída nas discussões de Estado, e foi permitido que ela participasse dos encontros do pequeno conselho. Diante disso, muitos nobres se tornaram apoiadores da princesa. Entretanto, quando a rainha-consorte morreu, o rei se casou novamente em 106 d.C., dessa vez com Alicent Hightower e teve mais quatro crianças, incluindo três filhos, sendo o mais velho chamado de Aegon. Apesar disso, Rhaenyra fortaleceu sua posição na linha de sucessão tomando Sor Laenor Velaryon - que também possuía sangue Targaryen - como seu primeiro marido. Ela teve três filhos com esse casamento, mas boatos diziam que os filhos não eram de Sor Laenor e sim do amado de Rhaenyra, Sor Harwin Strong.
Quando Laenor Velaryon morreu, Rhaenyra se casou novamente, dessa vez com seu próprio tio, o Príncipe Daemon Targaryen, irmão mais jovem de Viserys I. Seus filhos com ele incluíam o futuro Aegon III (chamado de Aegon, o Jovem, a princípio) e Viserys II. A intenção de seu pai de que ela o sucedesse foi confirmada por proclamação no testamento de Viserys I. Em 105 d.C., centenas de senhores e cavaleiros com terras juraram obediência à Princesa Rhaenyra.
Em 111 d.C., um grande torneio ocorreu em Porto Real para o quinto aniversário de casamento do rei com a Rainha Alicent. No banquete inicial, a rainha consorte trajava um vestido verde, enquanto que a Princesa Rhaenyra se vestiu dramaticamente com o vermelho e o preto da Casa Targaryen. O fato foi notado, de modo que os apoiadores da rainha-consorte passaram a ser chamados de "verdes", e os da princesa de "pretos". No torneio em si, os pretos se saíram melhor quando Sor Criston Cole, carregando o favor da Princesa Rhaenyra, derrubou os campeões da rainha Alicent, incluindo dois de seus primos e seu irmão mais jovem, Sor Gwayne Hightower.
O relacionamento de Rhaenyra e Alicent se deteriorou logo no início do casamento de Viserys, já que as duas ansiavam pelo posto de "primeira-dama do reino", e só podia haver uma. A consequência dessa rivalidade foi o ódio mútuo nutrido pelos filhos de Rhaenyra contra os de Alicent. Sor Otto Hightower também detestava o Príncipe Daemon desde o início do reinado de Viserys, embora os motivos para isso não sejam claros.
A Crise Sucessória[]
O pequeno conselho se reúne[]
O Rei Viserys I Targaryen morreu durante um cochilo na Fortaleza Vermelha no terceiro dia da terceira lua de 129 d.C.. A Rainha Alicent e Sor Criston Cole foram os primeiros a saber, e logo enviaram a Guarda Real para convocar os membros do pequeno conselho. Durante a reunião, Grande Meistre Orwyle fez menção de avisar Rhaenyra sobre a morte do pai e preparar sua sucessão, mas Sor Otto Hightower e a Rainha Alicent se opuseram, dizendo que o Trono de Ferro deveria passar para o Príncipe Aegon, filho de Alicent. Por sua vez, Lorde Lyman Beesbury, Mestre da Moeda, insistiu que Rhaenyra era a rainha de direito.
Lorde Beesbury argumentou a favor de Rhaenyra, dizendo que o rei havia declarado-a sua herdeira, mesmo com a Rainha Alicent e seus Verdes insistindo para que fizesse o contrário, que diversos senhores e cavaleiros lhe haviam jurado fidelidade em 105 d.C., e que ela possuía mais sangue Targaryen. Os demais se opuseram. Sor Tyland Lannisterdisse que os juramentos feitos em 105, quase três décadas atrás, não eram mais válidos. Bastão de Ferro mencionou que o Velho Rei escolheu um herdeiro masculino ao invés de uma feminina não uma, mas duas vezes. E Sor Otto lembrou-lhes de que Rhaenyra era casada com Daemon, e que ele teria todo o poder através dela se a mulher fosse coroada. Sor Criston Cole citou várias supostas concupiscências de Rhaenyra e Laenor, além de alegar que os filhos dela eram bastardos, de modo que um bastardo, Jacaerys Velaryon, herdaria o Trono de Ferro se Rhaenyra sucedesse Viserys. Por fim, ambos os Hightower disseram que perderiam suas vidas nas mãos de Rhaenyra e Daemon caso os dois chegassem ao poder. Este último argumento também foi responsável por convencer o Príncipe Aegon a aceitar a coroa posteriormente, já que ele também acreditava que o direito era de Rhaenyra.
Grande Meistre Orwyle alertou-lhes que isso traria uma guerra, já que era claro que Rhaenyra não aceitaria ter seu direito usurpado, principalmente tendo dragões ao seu lado. Lorde Beesbury se declarou por ela, e foi degolado por Sor Criston Cole, tornando-se a primeira vítima da Dança dos Dragões.
Após a morte de Beesbury, o Conselho Verde fez os preparativos para a ascensão de Aegon. Eles trouxeram os anais do Grande Conselho de 101, tentando supôr quais Casas se levantariam por Rhaenyra, além de mandar prender todos os que pudessem não ser fiéis a Aegon e estivessem em Porto Real. Corvos foram enviados a todos os leais e o tesouro real foi separado e guardado no Banco de Ferro de Bravos, em Lannisporto, em Vilavelha, o resto deixado na Fortaleza Vermelha. Enquanto isso, o corpo de Viserys continuava a apodrecer, e Rhaenyra permanecia ignorante a tudo em Pedra do Dragão.
A coroação de Aegon[]
Quando o fedor de decomposição do cadáver de Viserys finalmente se tornou insuportável na Fortaleza Vermelha, Alicent percebeu que não podia mais adiar a coroação de Aegon. A morte do Rei Viserys foi anunciada e as Irmãs Silenciosas trataram de seu cadáver.
Aegon foi coroado Aegon II no Poço dos Dragões. Sor Criston Cole pousou a coroa do Conquistador em sua cabeça, enquanto Alicent Hightower coroou sua filha e irmã-esposa de Aegon, Helaena, com sua própria coroa.
As primeiras deserções ocorreram nessa noite, quando Sor Steffon Darklyn fugiu da cidade com a coroa de Viserys I.
O Conselho Preto[]
A notícia das ações do Conselho Verde acelerou o trabalho de parto de Rhaenyra, de modo que ela deu a luz a um feto natimorto e retorcido após muita dor. Furiosa e sofrendo, ela jurou vingança contra os Verdes.
Rhaenyra reuniu seu próprio conselho, que ficou conhecido como Conselho Preto. Participavam dele a própria Rhaenyra, seu marido Daemon, seus três filhos mais velhos, Jacaerys, Lucerys e Joffrey Velaryon, Lorde Corlys Velaryon, e sua esposa, Rhaenys, além de seus lordes apoiadores.
Os Pretos possuíam mais dragões do que os Verdes, mas apenas cinco deles eram grandes o suficiente para se opôr aos quatro de Aegon, sendo que um desses quatro era Vhagar, o que acabava com a vantagem.
O Príncipe Daemon acreditava ter aliados nas Terras Fluviais, de modo que decidiu conquistar Harrenhal e torná-la sua base, reunindo-os ali. Rhaenyra decidiu ficar em Pedra do Dragão para recuperar suas forças. Seus dois filhos mais velhos seriam enviados para conseguir aliados: Jace para o norte e Luke para o sul. A Casa Velaryon começou a preparar um bloqueio marítimo em Porto Real.
A Princesa Rhaenyra foi coroada Rainha Rhaenyra com a coroa de seu pai, trazida a ela por Sor Steffon Darklyn. O Príncipe Daemon foi nomeado Protetor do Território, e Jacaerys se tornou oficialmente Príncipe de Pedra do Dragão e herdeiro do Trono de Ferro. A Rainha declarou seus parentes Verdes traidores, mas prometeu poupar seus meio-irmãos se eles dobrassem os joelhos a ela. Aegon, em contrapartida, declarou Rhaenyra, Daemon e os demais Pretos traidores também.
Numa última tentativa de resolver pacificamente a sucessão, Grande Meistre Orwyle velejou para Pedra do Dragão e propôs os termos de Aegon, que eram generosos. Rhaenyra recusou-os, e então a Dança dos Dragões começou. Lorde Corlys comandou a frota Velaryon e fechou a Goela, bloqueando Porto Real. Jace e Luke voaram de Pedra do Dragão em seus dragões, sendo que Jace conseguiu o apoio da Senhora Jeyne Arryn, dos lordes Borros Baratheon e Cregan Stark, além dos senhores Sunderland e Manderly. O Príncipe Daemon conquistou Harrenhal facilmente com o dragão Caraxes.
Dragões durante a Dança dos Dragões[]
Os Verdes
- Sunfyre, o Dourado, dragão de Aegon II Targaryen.
- Vhagar, agora montado por Aemond Targaryen.
- Dreamfyre, de Helaena Targaryen.
- Tessarion, a Rainha Azul, dragão de Daeron Targaryen.
- Morghul, de Jaehaera Targaryen.
- Shrykos, de Jaehaerys Targaryen.
Os Pretos
- Syrax, dragão de Rhaenyra Targaryen.
- Meleys, a Rainha Vermelha, da Princesa Rhaenys Targaryen.
- Caraxes, o Wyrm Vermelho, dragão do Príncipe Daemon Targaryen.
- Vermax, do Príncipe Jacaerys Velaryon.
- Arrax, do Príncipe Lucerys Velaryon.
- Tyraxes, do Príncipe Joffrey Velaryon.
- Moondancer, de Baela Targaryen.
- Stormcloud, de Aegon, o Jovem, futuro Aegon III Targaryen.
- Sheepstealer, de Nettles.
- Seasmoke, antes de Sor Laenor Velaryon, depois de Addam Velaryon.
- Morning, o dragão de Rhaena Targaryen e chocado quase no fim da guerra, novo demais para participar.
Neutros
- O Canibal, selvagem e nunca montado. Conhecido por devorar carcaças de dragões.
- Grey Ghost, selvagem, nunca montado.
Guerra[]
A Dança sobre a Baía dos Naufrágios[]
Lucerys voara para o sul, rumo a Ponta Tempestade, onde a Princesa Rhaenys acreditava que receberia apoio, já que era Baratheon por parte de mãe. Lorde Boremund Baratheonfalara por ela no Grande Conselho de 101, mas seu filho, Borros Baratheon, mostrou-se diferente.
Por um acaso do destino, o Príncipe Aemond Targaryen também fora a Ponta Tempestade, prometendo casar com uma das filhas de Borros em troca de seu apoio. Quando Luke chegou, Borros disse-lhe que poderia pensar em sua oferta caso ele também oferecesse se casar com uma de suas filhas, mas Luke era prometido à prima Rhaena. Desse modo, Borros o despachou e se declarou pelos Verdes.
Aemond, que tivera o olho arrancado por Luke na infância, foi atrás dele, perseguindo o garoto, que voava em seu dragão Arrax, com Vhagar. Por causa da chuva, Arrax não pode fugir, e Aemond o matou facilmente. O corpo do garoto foi encontrado no dia seguinte.
Sangue e Queijo[]
Como retaliação pela morte de Luke, o Príncipe Daemon enviou dois assassinos, conhecidos como Sangue e Queijo, para a Fortaleza Vermelha. Lá, os dois renderam Alicent, Helaena e os filhos dela com Aegon, Jaehaerys, Jaehaera e Maelor. Após brincar maldosamente com Helaena, eles arrancaram a cabeça de Jaehaerys e fugiram. Helaena enlouqueceu depois do episódio, e a guerra se tornou cada vez mais sangrenta a partir desse ponto, com batalhas irrompendo por todo o reino.
Batalha do Moinho Ardente e Batalha de Barreira de Pedra[]
Nas Terras Fluviais, alguns dos primeiros grandes combates foram reportados. Príncipe Daemon e os Blackwood venceram os Bracken em batalha, dando a vantagem inicial aos Pretos. Tais vitórias fizeram o Rei Aegon II se sentir vulnerável.
Saque de Valdocaso e Batalha de Pouso de Gralhas[]
Na Campina, Rhaenyra também começou a receber apoio, agora de Lorde Costayne de Três Torres, Lorde Mullendore de Terras Altas, Lorde Tarly de Monte Chifre, Lorde Rowan de Bosquedouro e Lorde Grimm de Escudo Cinzento. O Vale de Arryn, Porto Branco, Winterfell, os Blackwood e outros senhores das Terras Fluviais também se proclamaram pelos Pretos, sendo que estes eram reunidos por Daemon em Harrenhal. O bloqueio de Porto Real imposto pelos Velaryon também causava o caos na cidade, e a tentativa do Conselho Verde em conseguir a amizade de Dalton Greyjoy, a "Lula Gigante Vermelha", não dera certo.
Aegon nomeou Criston Cole, o Comandante de sua Guarda Real, como sua nova Mão do Rei para substituir o inerte Otto Hightower. As forças Verdes saquearam Valdocaso e montaram uma armadilha em Pouso de Gralhas. O sitiado Lorde Staunton pediu socorro à Rhaenyra, que enviou Rhaenys e Meleys para quebrar o cerco. Cole a enfrentou até que a armadilha fosse acionada, quando Aegon II em Sunfyre e Aemond em Vhagar surgiram para enfrentar a oponente. Rhaenys e Meleys foram mortos, mas Aegon II ficou tão ferido que não conseguiu levantar da cama pelo ano seguinte. O Príncipe Aemond assumiu seu lugar como regente.
A Busca por Bastardos Targaryen/As Sementes de Dragão[]
Agora apenas Vhagar defendia Porto Real dos Pretos, já que Aegon e Sunfyre estavam feridos, Daeron e Tessarion estavam na Campina, e Helaena, destruída pela dor, era incapaz de montar Dreamfyre. Contudo, o medo da temível montaria da Rainha Visenya Targaryen fez com que os Pretos buscassem reforços.
O Príncipe Jacaerys Velaryon decidiu que eles precisariam de mais dragões para um ataque efetivo, de modo que também precisaria de quem os montasse. Assim, começou uma busca em Pedra do Dragão pelos chamados "nascidos da semente de dragão", ou seja, bastardos Targaryen, muito comuns na ilha-fortaleza. A busca foi bem sucedida e ele encontrou domadores para Seasmoke, Vermithor, Silverwing e Sheepstealer.
O domador de Seasmoke era Addam de Hull, e, por insistência de Corlys, ele e o irmão, Alyn foram legitimados por Rhaenyra e tornaram-se herdeiros de Derivamarca.
Batalha na Goela[]
Nesse meio tempo, uma aliança com o Reino das Três Filhas, feita antes por Sor Otto Hightower, deu seus frutos, e uma frota com noventa navios de guerra comandados pelo almirante Sharako Lohar partiu dos Degraus para quebrar o bloqueio Velaryon. Durante sua viagem, eles interceptaram o comboio que transportava os dois filhos de Rhaenyra, Aegon, o Jovem, e Viserys. Aegon fugiu em seu dragão, Stormcloud, mas Viserys foi feito prisioneiro.
Com os quatro domadores que conseguira, Jacaerys voou em Vermax para interceptar a frota inimiga. Seguiu-se a mais sangrenta batalha marítima da história. Os bloqueio dos Pretos foi rompido, mas apenas vinte e oito navios das Três Filhas permaneceram flutuando. A frota Velaryon perdeu cerca de um terço de sua força. Jacaerys e seu dragão, Vermax, foram assassinados e Derivamarca foi incendiada.
Batalha do Vinhomel[]
O maior apoiador dos Verdes, Ormund Hightower, estava sendo flanqueado e superado em números na Campina. O escudeiro de Ormund, Daeron, chegou com seu dragão, Tessarion, e venceu a batalha. Ormund o sagrou cavaleiro por este ato. Foi uma derrota amarga para os Pretos.
Conquista da Capital[]
Enquanto isso, lorde Walys Mooton e suas tropas tomaram Pouso de Gralhas em nome do rei Aegon II. Já no norte, Cregan Stark se declarou pela rainha Rhaenyra e mobilizou um grande exército para ela. Já Daemon Targaryen estava estacionado em Harrenhal e soube que Aemond e Sor Criston Cole, uns dos principais líderes dos Verdes, marchavam com um exército em sua direção. Ele decidiu partir e abandonou sua posição, rumando para o sul.
A marcha de Aemond e Cole contra Daemon em Harrenhal esvaziou as defesas de Porto Real, deixando a capital quase indefesa. Percebendo que essa era a oportunidade pela qual estava esperando, Daemon evadiu as tropas de Aegon II e voou para Porto Real com sua esposa. A Rainha Viúva, Alicent Hightower, tentou enviar cavaleiros para trazer Aemond de volta e mandou corvos para seus apoiadores, mas a Patrulha da Cidade era fiel a Daemon, que já a comandara, de modo que eles a traíram, prenderam o Grande Meistre e os mensageiros e depois abriram os portões da cidade para os soldados Pretos que desembarcavam dos navios. Com eles vinham todos os dragões de Rhaenyra. A resistência dos Hightower foi inútil. A cidade estava firmemente nas mãos de Rhaenyra, mas Aegon II conseguiu escapar com a ajuda de Larys Pé-Torto, seu Mestre dos Sussurros.
Batalha da Margem do Lago / Comida de Peixe[]
Nesse meio tempo, forças Lannister marcharam em direção ao leste para ajudar os Verdes, mas foram atrasados pela enfermidade de Lorde Lefford. A tropa Ocidental derrotou os senhores dos rios (aliados aos Pretos) na Batalha do Ramo Vermelho em 130 d.C.. O seu líder, Lorde Jason Lannister, foi mortalmente ferido na batalha e morreria pouco tempo depois. Sor Adrian Tarbeck e o velho Lorde Lefford assumiram o comando da tropa Lannister e marcharam. Eles acabaram sendo cercados por nortenhos e homens das Terras Fluviais pelos três lados e empurrados para dentro das águas do Olho de Deus na Batalha da Margem do Lago. As forças Lannister foram massacradas, mas as perdas também foram pesadas para os Pretos, com uma média de dois mil mortos em cada lado.
A Lula Gigante Vermelha[]
Quando Lorde Beesbury foi assassinado no começo da guerra, Sor Tyland Lannister ocupou o seu lugar como Mestre da Moeda, deixando o lugar de Mestre dos Navios vago. O Conselho Verde tentou conseguir a amizade de Dalton Greyjoy, a "Lula Gigante Vermelha", oferecendo-lhe o cargo, já que os homens de ferro poderiam se opôr à força marítima da Casa Velaryon. Ironicamente, nessa época os Verdes também pensaram que seu governo era incontestável, já que controlavam Porto Real, Vilavelha e Lannisporto, a três cidades mais ricas.
O Conselho Preto de Rhaenyra ofereceu a Dalton algo mais ao seu gosto, contudo, e então a Casa Greyjoy se declarou por Rhaenyra. Contornar Westeros para atacar os apoiadores de Rhaenyra no Vale e no Norte pouco tinha a oferecer, mas a riqueza de Vilavelha e Lannisporto, da qual Aegon II tanto se orgulhava, estava próxima e era muito mais tentadora. Com os exércitos Lannister destruídos na Comida de Peixe e os exércitos Verdes na Campina marchando para leste em direção a Tumbleton, as costas possuíam fracas guarnições. Por dois anos, Dalton e seus nascidos do ferro pilharam as praias e cidades costeiras das Terras Ocidentais e da Campina. Greyjoy capturou Kayce e Ilha Bela, e apesar de os nascidos do ferro não terem força para entrar em Rochedo Casterly, eles saquearam Lannisporto.
O Festim de Cadáveres/Baile dos Carniceiros[]
Aemond queimou Darry, a Cidade de Lorde Harroway, Mill, Blackbuckle, Buckle, Claypool, Swynford e Spiderwood. Sor Criston marchou para o sul, encontrando a morte e o fogo diante de si. Seus batedores encontraram cadáveres pendurados em árvores e espalhados por todo o caminho, além de contaminando as águas.
Os Pretos finalmente se reuniram sob a liderança de Roderick Dustin e enfrentaram Sor Criston Cole. Cole desafiou os líderes do exército Preto a enfrentá-lo em combate singular, mas isso foi negado. Numa das batalhas decisivas da Dança, e após a morte de Criston, seus homens fugindo foram assassinados aos montes. O massacre se tornou conhecido como Baile dos Carniceiros e marcou o ponto de maior ascensão na sorte de Rhaenyra.
A morte de Maelor em Ponteamarga[]
Notícias lamentáveis chegaram a Rhaenyra em Porto Real, também. O Príncipe Maelor Targaryen, filho de Aegon II, fora descoberto e detido em Ponteamarga por apoiadores de Rhaenyra. Tentando reclamar o príncipe para conseguir a recompensa, a turba de homens e mulheres acabou despedaçando a criança de três anos. Quando o exército Hightower subiu a Estrada das Rosas, já era tarde, e eles arrasaram o lugar como vingança.
As Traições de Tumbleton/Primeira Batalha de Tumbleton[]
A Rainha Rhaenyra mantinha 9.000 homens defendendo a cidade de Tumbleton no norte da Campina. Era o último bastião dos Pretos contra a que era considerada a maior ameaça ao reinado de Rhaenyra: o grande exército que Lorde Ormund Hightower trazia atravessando a Campina. Silverwing e Vermithor foram enviados para lá na tentativa de fortificar a posição. Alguns infiltrados Hightower entraram na fortaleza, mas sua ação não teria sido de muita repercussão se não fossem as demais traições que seguiram.
O comandante dos nortenhos que apoiavam os Pretos, Lorde Roderick Dustin, morreu enquanto matava Hightower, cujo exército parecia estar sendo derrotado. Entretanto, dois bastardos Targaryen, Hugh Hammer e Ulf White, traíram os Pretos e passaram para o lado dos Verdes, incendiando Tumbleton. Rapidamente os homens dos Footly foram rendidos. Eles passaram a ser conhecidos como os Dois Traidores.
Pensando nos Dois Traidores, muitas vozes no pequeno conselho dos Pretos passaram a questionar a lealdade de Addam Velaryon. Apenas Lorde Corlys falou em defesa dos Bastardos Targaryen, dizendo que Sor Addam e seu irmão, Alyn Velaryon, eram dois herdeiros legítimos e dignos de Derivamarca.
Os protestos da Mão foram em vão, e a Rainha Rhaenyra, suspeitando de traição, ordenou que Sor Luthor Largent prendesse Addam Velaryon no Poço dos Dragões. Addam, que fora avisado antes, escapou voando em Seasmoke antes de ser interceptado. Com a ordem de prisão de Addam, a rainha perdeu não apenas um dragão, mas também sua Mão. Corlys foi espancado e aprisionado por ter avisado Addam.
Quando chegou ao ouvido do povo que Lorde Corlys apodrecia numa masmorra da Fortaleza Vermelha, os homens que navegaram de Pedra do Dragão para guarnecer a cidade em nome dela começaram a abandonar a causa de Rhaenyra às centenas. Os que restaram não eram confiáveis, de modo que, para fins práticos, Rhaenyra perdeu sua frota e um de seus maiores pontos de apoio.
Dragões dançam em Pedra do Dragão[]
O navio Nessaria parou em Pedra do Dragão para fazer reparos e conseguir provisões. Eles passaram pelo Monte do Dragão a tempo de ver dois dragões em luta. Posteriormente, pescadores encontraram os restos de Grey Ghost. Sor Robert Quince, castelão de Pedra do Dragão, supôs que o Canibal fosse o assassino. Apenas no final da guerra a verdade sobre isso foi revelada.
A Queda de Pedra do Dragão[]
Lorde Larys Pé-Torto também contrabandeara Aegon II para fora de Porto Real, disfarçando-o de plebeu e enviando-o por mar até Pedra do Dragão. A sorte do rei mudou quando Sunfyre, que fugira de um ataque de Lorde Mooton, conseguiu voar até ele. Fora Sunfyre, e não o Canibal, que matara Grey Ghost.
Juntos, domador e dragão recuperaram suas forças e conseguiram reunir aliados, homens que nutriam ódio por Rhaenyra por diversas razões. Pedra do Dragão não estava bem guarnecida e caiu facilmente. O único empecilho foi a Senhora Baela Targaryen, filha do Príncipe Daemon, que fugiu de seus atacantes e montou em seu dragão, Moondancer. Quando ela voou para o céu, encontrou Aegon II descendo em Sunfyre. A destemida Baela enfrentou o rei, e Moondancer feriu Sunfyre gravemente, mas este era maior do que o primeiro, e saiu vencedor. Aegon caiu das alturas e quebrou as duas pernas, enquanto Baela, presa a Moondancer, despencou com os dragões até o chão e foi enviada, ferida e queimada, para o meistre. Pedra do Dragão agora estava sob as mãos de Aegon II sem que Rhaenyra soubesse.
Dança em Harrenhal[]
Quando Rhaenyra ordenou que os Mooton matassem Nettles, a domadora de Sheepstealer, por suspeita de traição, Daemon se voltou contra ela. Ele deixou Nettles fugir e partiu para Harrenhal. Daemon lançou um desafio a Aemond Targaryen, esperando por treze dias até que ele parasse de queimar as Terras Fluviais e viesse enfrentá-lo.
Aemond finalmente veio, e então tio e sobrinho se enfrentaram sobre as águas do Olho de Deus. Ali, Caraxes atacou Vhagar por cima, e os dois dragões engalfinhados despencaram na água. Antes de cair, o Príncipe Daemon pulou de Caraxes para Vhagar e apunhalou Aemond no olho com a Irmã Negra. Os dois príncipes morreram.
Rebeliões em Porto Real[]
As traições de Tumbleton haviam deixado Rhaenyra mais temerosa do que nunca, de modo que a cidade estava fechada. Impedidos de deixar a capital, os plebeus de Porto Real entraram em pânico diante da ameaça dos dragões inimigos que viriam e incendiariam a cidade. Sem meios de escapar, eles se embrenharam nas tavernas e septos. Além disso, a guerra causava fome e espalhava doenças, para sofrimento do povo comum (que ainda sentiam a alta de impostos).
A rainha-consorte Helaena Targaryen, esposa de Aegon II, destruída pela dor da morte de seu filho, se suicidou, mas os rumores diziam que ela havia sido assassinada a mando da Rainha Rhaenyra. Isso foi o suficiente para que a população se voltasse contra ela, reunindo-se aos milhares. Quinhentos mantos dourados, liderados por Sor Luthor Largent, tentaram conter dez mil revoltosos na Praça do Sapateiro, mas eles eram poucos demais, e foram massacrados. Entre as vítimas contava o próprio Largent. O caos tomou a cidade, com profetas, cavaleiros de sarjeta e falsos reis tomando o controle dos bairros. No dia seguinte, as tentativas de Rhaenyra de reestabelecer a ordem custaram a vida de diversos cavaleiros, incluindo o Senhor Comandante da Guarda da Rainha, Sor Lorent Marbrand.
Um cavaleiro de sarjeta chamado Sor Perkin, a Pulga, declarou que seu escudeiro, Trystane Truefyre, era filho bastardo do falecido Viserys e o coroou. Ele sagrou cavaleiros todos os bandidos e foras-da-lei que vieram apoiá-lo, conseguindo uma hoste ameaçadora.
A noite seguinte fez o número de revoltosos aumentar, e eles abriram três portões da cidade.
A revolta se intensificou. Em meio ao caos, um profeta louco chamado Pastor convenceu a plebe de que os dragões deveriam morrer. Rhaenyra não acreditava que o povo representasse uma ameaça aos dragões, mas seu filho Joffrey sentiu o perigo e morreu tentando salvar os animais. Os dragões Shrykos, Morghul, Tyraxes e Dreamfyre foram mortos pela multidão, quase incapazes de se defender, acorrentados no Poço e ameaçados por uma turba esmagadora. Em seu desespero para escapar, Dreamfyre destruiu parte do Poço. Syrax, que voava livre após ser solto por Joffrey, também enfrentou a multidão e morreu. Milhares de pessoas morreram na confusão.
Segunda Batalha de Tumbleton[]
Enquanto isso, Sor Addam Velaryon voou com Seasmoke até Tumbleton, liderando um exército de 4.000 homens na intenção de provar a Rhaenyra que bastardos não eram indignos de confiança por natureza. Ele lutou contra os Dois Traidores e o exército Hightower, que haviam sido pegos de surpresa durante a noite. Hard Hugh foi traído e morto por Bold Jon porque Hugh queria pegar a coroa para si mesmo. Jon foi morto pelos homens de Hugh. Daeron morreu quando incendiaram sua tenda. Seasmoke, Addam, Tessarion e Vermithor morreram na batalha. O exército Verde foi derrotado e seu príncipe sucumbiu junto com seus três dragões, mas o exército Preto não pôde retomar Tumbleton.
Após a batalha, Hobert Hightower e Ulf White tomaram vinho envenenado e morreram.
A fuga e morte de Rhaenyra[]
A situação para os Pretos, neste ponto, era crítica. Porto Real estava tomada pelo caos e, após falharem em destruir os Verdes em Tumbleton, o caminho para a capital estava praticamente aberto. Frente a isso, Rhaenyra decidiu fugir com uma pequena escolta rumo a Pedra do Dragão, tendo de vender a coroa de seu pai para comprar uma passagem no navio. Ao chegar à ilha-fortaleza, onde pensava que estaria segura, ela foi traída pela última vez.
Sor Alfred Broome a guiou até o castelo, onde ela encontrou seu castelão morto. A Guarda da Rainha tentou salvá-la, mas foram todos mortos pelos traidores liderados por Broome, que tomaram a rainha, seu filho (Aegon, o Jovem), e as aias dela como prisioneiros.
Rhaenyra então viu-se frente a frente com seu meio-irmão. Após uma troca de provocações, ele ordenou que ela fosse dada a Sunfyre, que devorou-a na frente do pobre e jovem Aegon. Ele ordenou que o sobrinho e as aias da irmã fossem presas e começou a fazer seus preparativos para retomar Porto Real. Um de seus atos também foi retirar o título de rainha de Rhaenyra, ordenando que ela ficasse conhecida para a história apenas como "princesa".
A Lua dos Três Reis[]
Após as forças de Rhaenyra terem abandonado Porto Real, o caos se tornou generalizado e tomou conta da cidade por diversas semanas. O Pastor havia sobrevivido à destruição no fosso dos Dragões, e sua turba agora comandava a maior parte da capital. Enquanto isso, os homens de Trystane Truefyre tomaram a abandonada Fortaleza Vermelha, e Trystane começou a editar decretos de lá.
Outro pretendente ao trono também surgiu, agora dos bordéis da cidade - um garoto de quatro anos conhecido como Gaemon Palehair, filho de uma prostituta, que alegavam ser bastardo de Aegon II. Essa alegação realmente pode ser verdadeira, considerando os hábitos e apetites de Aegon II. A mãe de Gaemon era dornesa, e ela fez vários decretos, como declarar que meninos e meninas tinham direitos iguais e deveria ser assim nos casos de herança, como ocorria em Dorne, e distribuiu pão e cerveja aos pobres.
Essa anarquia terminou quando Borros Baratheon e seu exército marcharam das Terras da Tempestade - onde ele havia permanecido durante toda a guerra - e retomaram a capital em nome de Aegon II, brutalmente restabelecendo o controle. Aegon II novamente controlava Porto Real, mas estava tão ferido que teve de ser carregado para dentro da Fortaleza Vermelha num palanquim. Trystane Truefyre foi condenado à morte, mas foi tornado cavaleiro pelo próprio rei antes de o executarem. Aegon II libertou Corlys Velaryon das masmorras e até mesmo o apontou para seu novo pequeno conselho, já que ele, de certa forma, traíra os Pretos quando desafiara Rhaenyra.
Aegon II agora detinha Porto Real e o Trono de Ferro, Rhaenyra estava morta e seu único filho (supostamente) vivo era Aegon, o Jovem, cativo dos Verdes. Contudo, mesmo assim os Pretos continuaram lutando, alguns em nome de Rhaenyra e outros porque sabiam que Aegon II nunca os perdoaria.
Nesse ponto, os exércitos Verdes das Terras Ocidentais e das Terras da Coroa estavam esgotados, e os da Campina em situação parecida (o exército Hightower que restava recuara para uma posição defensiva). Os nascidos do ferro arrasavam as costas das Terras Ocidentais e da Campina impunemente, apesar de sua fidelidade ser apenas consigo mesmos. Para os Pretos, as forças nortenhas que puderam ser reunidas num curto prazo - os Lobos do Inverno - estavam destruídas, e ainda demoraria para o jovem Cregan Stark reunir uma força secundária e marchar para o sul. Os exércitos Pretos nas Terras Fluviais estavam completamente destruídos com exceção de uma pequena força central que sobrevivera à Segunda Batalha de Tumbleton. Assim como as Terras da Tempestade haviam enviado novos exércitos para repôr os esgotados Verdes, o Vale também enviou reforços aos Pretos. Devido às neves de inverno nas montanhas, o Vale enviara apenas um pequeno número de soldados para Rhaenyra por mar, portanto ainda tinha reservas para recorrer.
Aegon II perdera seus irmãos, seus dois filhos, sua mulher e seu dragão. Sua única criança viva era a simplória e jovem Jaehaera, que fora mantida em segurança em Ponta Tempestade. Aegon, o Jovem, era seu prisioneiro, assim como Baela (que se recuperou de seus ferimentos). Viserys, o filho caçula de Rhaenyra e Daemon, estava supostamente morto. Aegon II estava agora numa posição desconfortável, já que sua única herdeira legítima era uma filha, enquanto que o filho de Rhaenyra ainda vivia - e toda a sua pretensão ao Trono sobre a de Rhaenyra derivara do argumento de que um herdeiro masculino tinha precedência, mesmo um primo próximo.
Para assegurar o apoio de Borros, ele aceitou se casar com sua filha mais velha, também esperando conceber um novo herdeiro. Todos os membros Pretos da família real estavam mortos ou eram prisioneiros de Aegon com exceção da jovem Rhaena de Pentos, filha de Daemon e irmã de Baela, que permanecia livre com os exércitos Pretos no Vale.
Apenas três dragões estavam vivos na época, mas nem Verdes ou Pretos os controlavam. Nettles sumira com Sheepstealer na Baía dos Caranguejos, o Canibal desaparecera de Pedra do Dragão e Silverwing fez seu ninho no Lago Vermelho, nunca mais sendo domado por alguém.
A Batalha da Estrada do Rei/A Bagunça na Lama[]
Nessa época, um ovo de dragão eclodiu no Ninho de Arryn. Rhaena o batizou de Morning, como a luz que afasta as trevas da noite, e isso encorajou os Pretos. Enquanto isso, nas Terras Fluviais, os jovens senhores Kermit Tully e Benjicot Blackwood, junto com Aly Blackwood, que eram conhecidos como "os Rapazes", conseguiram reunir uma força de mais de quatro mil homens partidários dos Pretos e fizeram uma marcha ousada em direção a Porto Real com o objetivo de marchar sobre a cidade.
Lorde Borros Baratheon era famoso por nunca se arriscar e sempre colher o fruto quando maduro. Ele mantivera seus exércitos a salvo durante toda a guerra, de modo que agora tinha uma superioridade numérica esmagadora sobre os Pretos, contando com milhares de homens treinados. Confiante, ele marchou de Porto Real para enfrentar o inimigo em campo aberto.
Os Pretos, contudo, estavam mais experientes por todas as batalhas que haviam lutado, enquanto que o exército Verde de Borros era realmente "verde" (inexperiente). A Batalha da Estrada do Rei também se tornou conhecida como "Bagunça na Lama", já que os Verdes ficaram presos na terra encharcada e Benjicot Blackwood quebrou o flanco de Borros, enquanto Aly comandava os arqueiros e destruía os cavaleiros Verdes. Lorde Borros lutou bravamente, matando Lorde Darry e Mallister, mas foi morto pelo jovem Kermit Tully. Logo em seguida, as forças Baratheon debandaram.
Essa derrota deixou Porto Real vulnerável aos Pretos, com os Rapazes a poucos dias de marcha, enquanto Lorde Cregan Stark atravessava o Gargalo com uma imensa tropa de nortenhos para ajudá-los.
O Fim da Dança[]
Aegon II enviara Sor Tyland Lannister para as Cidades Livres em busca de mercenários, mas não possuía forças leais aos Verdes à sua disposição para resistir à ameaça imediata dos Pretos. Lorde Corlys Velaryon então aconselhou-o a se render e entrar para a Patrulha da Noite, mas Aegon II se recusou e ordenou que cortassem a orelha de seu sobrinho - um aviso aos Rapazes de que se sua linhagem fosse extinta, a de Rhaenyra também seria.
Então o rei cambaleou para sua liteira e ordenou que o carregassem aos seus aposentos. Um copo de vinho foi servido a ele no caminho e, quando chegaram ao destino e abriram as cortinas da liteira, encontraram Aegon morto com sangue nos lábios. Não se sabe quem assassinou o rei, podendo ter sido o próprio Corlys Velaryon, Larys Pé-Torto ou todo o pequeno conselho reunido. Para todos os efeitos, a Dança dos Dragões terminava ali.
Desfecho[]
A Falsa Alvorada[]
Com Aegon II Targaryen morto, seu sobrinho, Aegon III, foi coroado como rei. Apesar das esperanças de que os problemas se encerrassem ali - as forças de Aegon II estavam derrotadas e a frota Velaryon novamente servia ao Trono de Ferro - o período logo ficou conhecido com o nome de "A Falsa Alvorada".
O reino encarou vários problemas. O inverno anunciado no Dia da Donzela de 130 d.C. finalmente envolveu o reino num abraço cruel que só acabou em 135 d.C.. Boa parte do reino havia sido queimada por fogo de dragão - as Terras Fluviais por Aemond Targaryen, em particular. Aleijados e foras-da-lei andavam sem rumo pelo reino em grupos de centenas e milhares, e a ordem pública colapsara em muitos lugares. Os nascidos do ferro, sob comando da Lula Gigante Vermelha - que apenas nominalmente se declarara pelos Pretos e usara isso como pretexto para saquear as ricas províncias Verdes - agora se recusava a aceitar as ordens do rei-menino para parar os saques.
Lorde Cregan Stark e seu exército de homens sem filhos e sem-teto, solteiros e jovens, marchara para Porto Real esperando uma guerra, aventura e saque, e mortes gloriosas. A súbita morte do Rei Aegon II lhes tirara essa chance, deixando Lorde Cregan furioso. Ele desejava punir Ponta Tempestade, Rochedo Casterly e Vilavelha por terem apoiado Aegon contra Rhaenyra, mas Lorde Velaryon já havia enviado corvos antes de sua chegada, firmando tratados de paz.
A Hora do Lobo[]
Foi impossível de dissuadir Lorde Cregan em sua vontade de punir os traidores e envenenadores do Rei Aegon II. Ele prendeu vinte e dois homens em nome de Aegon III (Lorde Corlys e Lorde Strong entre eles). Coagido, o Rei Aegon III o nomeou sua Mão do Rei.
Lorde Cregan foi Mão do Rei por apenas um dia, dia este preenchido por julgamentos e execuções. Muitos, liderados por Sor Perkin, a Pulga, escolheram vestir o negro e se juntar à Patrulha da Noite. Apenas dois foram executados (Sor Gyles Belgrave da Guarda Real e Larys Strong). Lorde Corlys Velaryon foi poupado graças às maquinações de Baela e Rhaena, que se aliaram a Aegon e conseguiram convencer Lorde Cregan a poupar o velho em troca da mão de Aly Blackwood. No dia depois das execuções, Lorde Cregan retornou para o Norte, deixando muitos de seus nortenhos no sul.
As "Guerras" dos Regentes[]
Com o fim da guerra, um conselho de sete regentes foi formado para governar por Aegon III durante sua minoridade. Eles continuariam a reinar até 136 d.C., quando o rei finalmente atingiu idade suficiente para governar sozinho. Nesse período, o reino foi reconstruído.
As disputas entre os regentes ficaram conhecidas como "Guerras dos Regentes", sendo que o mais beligerante foi Lorde Unwin Peake. Devido a essas querelas, dos sete membros originais, apenas um serviu durante todo o mandato: Grande Meistre Munkun.
Foi também durante esse período que Aegon III se casou com a única criança viva do falecido Rei Aegon II: a princesa Jaehaera Targaryen. Jaehaera morreria dois anos depois da mesma forma que sua mãe, Helaena, empalada nas lanças que cercam o fosso seco após cair de uma janela da Fortaleza de Maegor (ao contrário da mãe, contudo, Jaehaera foi empurrada, provavelmente). O rei então se casou novamente, dessa vez com uma prima de Lorde Alyn Velaryon: a senhora Daenaera Velaryon. Desse casamento, surgiram os cinco filhos do rei.
Descobriu-se que Viserys Targaryen, filho de Rhaenyra e Daemon, sobrevivera nas mãos dos lisenos. Ele foi resgatado por Lorde Alyn e retornou a Porto Real casado com Larra Rogare. Os Rogare, uma importante família de banqueiros lisenos, se envolveram numa trama importante que ajudou a derrubar o poder dos regentes.
Dalton Greyjoy, a Lula Gigante Vermelha, enquanto isso, continou a arrasar as costas ocidentais. Com a paz, as devastadas Terras Ocidentais e a Campina puderam gradualmente reunir forças para resistir aos nascidos do ferro. Essa guerra privada entre Greyjoy e os lordes das costas ocidentais durou mais três anos durante o coração do inverno. Eventualmente, Dalton Greyjoy morreu na Ilha Bela, assassinado por uma moça nos aposentos de Lorde Farman após estuprá-la. Dalton nunca tomara uma esposa de rocha, e tivera filhos apenas com esposas de sal, o que fez com que outras Casas contestassem os Greyjoy. Após se aproveitar de uma guerra civil para assolar os Sete Reinos por tantos anos, os nascidos do ferro tinham agora sua própria guerra de sucessão. Com sua frota destruída, a Senhora Johanna Lannister persuadiu Sor Leo Costayne, o idoso Senhor Almirante da Campina, a atacar as Ilhas de Ferro em 134 d.C., arrasando vilas inteiras e passando homens, mulheres e crianças na espada como vingança por todos os saques da Lula Gigante Vermelha. A maior parte da frota atacante foi destruída, mas os que voltaram estavam pesados com o saque - e com um dos filhos de Lorde Dalton. A Senhora Johanna manteve o garoto mutilado e o forçou a ser o bobo de seu filho.
Consequências da Dança[]
A Casa Targaryen saiu muito enfraquecida da Dança devido à morte de vários de seus ramos e da maior parte de seus dragões. De fato, o último dragão morreu durante o reinado de Aegon III.
Depois da Dança, o Trono de Ferro passou a se utilizar de uma versão extrema do costume ândalo, passando os herdeiros masculinos à frente de todos os herdeiros femininos, mesmo em linha colateral.