Game of Thrones Wiki
Advertisement

"Grande Meistre Pycelle... mande um corvo a Rochedo Casterly."
―Ned Stark[fnt]

Corvo é uma espécie de ave de grande porte e de penas negras, nativa de Westeros. Além de manter um certo nível de simbolismo cultural, os corvos são o principal meio de comunicação à distância em todo o continente.

O vidente verde desconhecido aparecia em forma de um corvo com três olhos para Bran Stark em seus sonhos.[1]

Biologia[]

Corvos são onívoros e podem se alimentar de outros animais, geralmente mortos. Corvos domésticos também podem ser alimentados com carne crua ou sementes.[2]

Uso social[]

Comparados a outros pássaros, os corvos são estranhamente inteligentes. Por isso, são usados pelos meistres para enviar mensagens entre os castelos e as cidades dos Sete Reinos. Os corvos podem voar grandes distâncias em alta velocidade e, por meio de métodos de treinamento complexos, os meistres são capazes de enviar mensagens de quase todos os castelos do reino para qualquer outro.[3]

Embora a maioria das mensagens trazidas por corvos sejam padronizadas e inócuas, os pássaros também foram associados a notícias agourentas, dando origem à frase "asas escuras, palavras escuras".[precisa de fontes]

Enquanto a maioria dos corvos-mensageiros são da variedade padrão de penas pretas, também há uma espécie muito mais rara que tem penas branca. Dizem que são ainda mais espertos do que seus primos de penas escuras, e o Conclave de arquimestres despacha esses pássaros da Cidadela em Vilavelha apenas quando eles concordam que as estações de muitos anos de Westeros oficialmente mudaram. Isso aconteceu em 299 d.C., quando o verão se transformou em outono, e novamente em 303 d.C., quando o inverno oficialmente chegou.[4]

Uso místico[]

O título de Corvo de Três Olhos era passado aos videntes verdes que ajudavam os Filhos da Floresta em sua luta contra os Caminhantes Brancos. Um dos últimos videntes verdes conhecidos usou seus poderes para entrar nos sonhos de Bran Stark em forma de um corvo com três olhos.[1] Dessa forma, o garoto entrou em uma jornada para buscá-lo, acreditando que ele tinha um proposito para si.[5] Quando Bran Stark passou a assumir o lugar do Corvo de Três Olhos, ele entrava na mente de corvos, usando seus poderes de warg, para se locomover por Westeros e ter conhecimento do que acontecia a milhares de quilômetros de distância.[6]

Aparições[]

Lista incompleta. Você pode ajudar a Game of Thrones Wiki expandindo-a.

Nos bastidores[]

Corvos vivos são usados na maioria das filmagens em que os animais aparecem em gaiolas, embora fotos mais complexas deles voando normalmente precisem usar corvos feitos em CGI. O raro corvo branco que Pycelle apresentou ao pequeno conselho na segunda temporada teve que ser trazido da Áustria.[7]

A figura do Corvo de Três Olhos foi usada como imagem promocional para divulgação da quarta temporada de Game of Thrones, além de estar presente também sentado no Trono de Ferro na imagem de divulgação da primeira temporada com Ned Stark.[8][9] Devido também a sua importância na série, corvos foram usados em conjunto ao Trono de Ferro em uma imagem promocional do fim da série, usada também no conjunto de Blu-ray Game of Thrones: A Série Completa.[10]

Nos livros[]

Nos romances de As Crônicas de Gelo e Fogo, os corvos em Westeros são descritos como idênticos em aparência aos corvos da vida real, mas objetivamente um pouco mais "inteligentes". Eles são usados ​​essencialmente da mesma maneira que os pombos-correio eram usados ​​na vida real, embora a maioria dos corvos só possam ser treinados para voar para um castelo específico depois de soltos. Geralmente, eles precisam ser transportados de volta ao seu ponto de origem por via terrestre ou marítima.

De acordo com Tybald, o meistre do Forte do Pavor, apenas um pequeno punhado de corvos são inteligentes o suficiente para serem treinados como portadores de mensagens e, como tal, são muito valorizados. Ainda mais raramente encontrados são os corvos que são tão inteligentes que podem ser treinados para voar entre vários locais; um pássaro capaz de viajar entre quatro ou até cinco castelos ocorre apenas uma vez por século.

Os corvos-mensageiros de Westeros são capazes de reproduzir a fala humana simples, de maneira semelhante aos papagaios falantes. Corvos da vida real podem realmente fazer isso, mas simplesmente não são persuadidos a fazê-lo com tanta frequência quanto os papagaios de estimação. Ao contrário dos papagaios, que muitas vezes têm vozes agudas, os corvos da vida real têm um alcance vocal muito mais profundo e podem, portanto (se receber treinamento suficiente) fazer replicações surpreendentemente precisas da fala humana. Também é afirmado que os corvos podem falar a língua dos Filhos da Floresta, conhecida como a "Língua Verdadeira" e que nenhum ser humano pode falar.

Os corvos brancos usados ​​pelos meistres da Cidadela não são albinos, mas uma subespécie separada. Isso é evidenciado pelo fato de que seus olhos são pretos, e não vermelhos, como é tipicamente visto em animais albinos. Os corvos brancos são maiores e geralmente mais inteligentes do que os corvos normais, portanto, eles são criados e usados ​​apenas para as mensagens mais importantes, como a notificação de que as estações erráticas de anos estão mudando.

O rei Baelor Targaryen, em um de seus delírios piedosos, tentou substituir todos os corvos mensageiros do reino por pombas (um símbolo de pureza), mas não teve sucesso. O Meistre Aemon disse a certa altura que embora pombos possam ser treinados para carregar mensagens, os meistres não usam pombos porque os corvos são maiores e mais espertos: eles têm a força física para voar distâncias mais longas, bem como a capacidade intelectual para lembrar-se com precisão do caminho mais longo e curto que eles devem seguir; eles também são capazes de se defender de ataques de aves de rapina maiores―como águias e falcões―muito melhor do que pombos.

Corvos e gralhas são ambos membros do gênero Corvus na vida real, mas uma gralha não é uma espécie de corvo. No universo, Meistre Aemon diz que "a gralha é a prima pobre do corvo", e existem várias diferenças que os distinguem: Corvos são um pouco maiores (quase do tamanho de falcões) e têm bico maior; as gralhas têm uma cauda mais arredondada, enquanto os corvos têm uma cauda mais pontiaguda; as gralhas fazem um som agudo de "crocitar", enquanto os corvos fazem um som baixo de "grasnar"; as gralhas vivem cerca de 8 anos, enquanto os corvos podem viver até 30 anos. O substantivo coletivo para um grupo de gralhas é um "assassinato", mas o substantivo coletivo para um grupo de corvos é na verdade "crueldade" (alternativamente, "conspiração"). Como pássaros carniceiros, tanto as gralhas quanto os corvos comem cadáveres no campo de batalha, mas eufemisticamente "corvos" são mais frequentemente chamados de comedores de carniça no Brasil, ou seja, que uma batalha será "um banquete para os corvos".

Links externos[]

Referências[]

v  d  e
Animais e plantas do mundo conhecido
Advertisement