"Aegon, First of His Name" é o oitavo capítulo de "Conquista e Rebelião: Uma História Animada dos Sete Reinos", um extra incluído em Game of Thrones: A Sétima Temporada Completa. É narrado por Harry Lloyd como Viserys Targaryen.
Sinopse[]
Viserys Targaryen relata a chegada de Aegon a Vilavelha e sua subsequente coroação.
Narração[]
Viserys Targaryen: As cabeças de Westeros se curvaram perante Aegon, mas seu coração ainda batia livremente. Vilavelha, o centro da Fé dos Sete. Ali vivia o Alto Septão, o Pai dos Fiéis, que impunha a obediência de toda Westeros, salvo os selvagens do Norte e seus Deuses Antigos. Quando Aegon desembarcou em Westeros, o Alto Septão se trancou no Septo Estrelado e jejuou por sete dias e sete noites, uma para cada um de seus deuses. Tudo o que recebeu por sua aflição foi o conhecimento divino de que, se Vilavelha pegasse em armas contra o dragão, a cidade queimaria, fiéis e infiéis juntos.
Após a submissão da Casa Stark, Aegon marchou em direção a Vilavelha, preparando-se para mais uma batalha. Mas ele encontrou os portões abertos, com o Alto Septão o recepcionando. O tolo piedoso teve até a arrogância de conceder o que Aegon já havia conquistado, e ungiu o último valiriano como "Aegon da Casa Targaryen, Primeiro de Seu Nome, Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens, Senhor dos Sete Reinos e Protetor do Território". Como se títulos significassem alguma coisa para um homem diante de quem o próprio tempo agora se curvava. Daí em diante, os meistres dividiram toda a história em Antes e Depois da Conquista.
A maioria esperava que Aegon ficasse e fizesse de Vilavelha sua sede, mas logo após sua coroação, Aegon retornou à foz da Torrente da Água Negra, onde pisara em Westeros pela primeira vez. Desde então, uma pequena cidade se desenvolvera ao redor de seu forte primitivo. Em honra a seu novo mestre, os habitantes a chamaram de "Porto Real", embora parecesse mais adequada para um cavaleiro andante, com paliçadas de madeira, ruas enlameadas e pilhas de espadas destroçadas de todos os cantos da conquista.
Mas quando Aegon a tornou sua corte, madeira tornou-se pedra; a lama negra foi enterrada sob uma Fortaleza Vermelha; as espadas coletadas dos inimigos de Aegon foram derretidas com fogo de dragão e se tornaram o assento apropriado para o Conquistador e para a maior dinastia que este mundo já viu ― a Casa Targaryen. Minha família. Meu trono. Ou assim deveria ter sido.
Notas[]
- Vilavelha era a maior cidade de Westeros antes da construção de Porto Real e durante séculos foi a sede do Alto Septão e da liderança da Fé dos Sete, praticamente o coração cultural de Westeros (a sede do Alto Septão só se mudou para Porto Real cerca de um século e meio depois da Conquista).
- O vídeo diz que a Fé dos Sete é a religião dominante em Westeros em todos os lugares, exceto no Norte, onde os Deuses Antigos ainda prevalecem. Na verdade, as Ilhas de Ferro também têm sua religião local, do Deus Afogado. Embora tecnicamente seja um erro, mesmo os livros costumam fazer essa afirmação incorreta, focando no continente e esquecendo de incluir os nascidos do ferro em suas ilhas remotas.
- O vídeo diz que Aegon foi coroado "Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens", quando nos livros o título completo é "Rei dos Ândalos, dos Roinares e dos Primeiros Homens" — incluindo os ancestrais roinares dos dorneses. Apesar de ser o título oficial do monarca que senta no Trono de Ferro, a série de TV tem sido muito inconsistente quanto a ele: na primeira temporada, o título oficial reduzido de "Rei dos Ândalos e dos Primeiros Homens" foi introduzido, aparentemente porque na época os showrunners pensavam que nunca teriam tempo de introduzir Dorne e não queriam apresentar detalhes em excesso. No entanto, da quarta temporada em diante, o título completo dos livros apareceu em vários episódios, alternando aleatoriamente entre as duas versões sem explicação (mesmo para o mesmo indivíduo, como Daenerys Targaryen). Os escritores da série aparentemente pararam de acompanhar isso.
- Como o vídeo mostra, Porto Real começou como uma cidade decrépita em expansão que surgiu rapidamente ao redor do acampamento militar original dos Targaryen, na foz da Torrente da Água Negra. No início, eram apenas ruas lamacentas de terra batida e paliçadas de madeira; nos anos seguintes, sua construção avançou rapidamente, mas de forma desordenada e sem um "planejamento urbano" formal, levando ao desenvolvimento de vários distritos pobres, como a Baixada das Pulgas. Quando os Targaryen desembarcaram lá, dois anos antes de Aegon ser coroado em Vilavelha, não havia nada lá além de uma pequena aldeia de pescadores e colinas vazias. Vinte e cinco anos após a Conquista, nos anos seguintes do reinado de Aegon I, a cidade havia ficado maior que Porto Branco e Vila Gaivota, tornando-se a terceira maior do continente. Por fim, cresceu até ficar um pouco maior que Vilavelha.
- No ano 35 após a Conquista, dois anos antes de morrer, Aegon I percebeu que o rudimentar Aegonforte não era um lugar adequado para um rei, então ordenou que fosse demolido e deu início à construção de um novo e grande palácio real que se tornaria a Fortaleza Vermelha. Contudo, Aegon I viveu apenas até ver as fundações estabelecidas; a construção demorou dez anos para ser finalizada, durante o reinado de seu segundo filho, Maegor, o Cruel.
- Este vídeo mostra explicitamente como a Conquista de Aegon foi mais tarde usada pelos meistres e todos os outros em Westeros como o ponto de referência para seu sistema de datação dentro do universo: as datas na linha do tempo são contadas como "antes da Conquista" (a.C.) e "depois da Conquista" (d.C.).
- O primeiro livro, que coincide com os eventos da 1ª temporada da série de TV, começa em 298 d.C. (o 298º ano após a Conquista). No entanto, o tempo passa mais devagar na série de TV, então depois disso os livros e a série de TV não estão exatamente sincronizados (veja "Linha do tempo" para mais informações).