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Esse artigo trata do texto sagrado em si e de sua composição física. Para informações gerais sobre as crenças professadas pela religião, veja o artigo principal da Fé dos Sete.

Alto Pardal: "Eu sirvo aos deuses, os deuses exigem justiça."
Olenna Tyrell: "Como eles comunicam suas demandas por corvo ou cavalo?"
Alto Pardal: "Pelo texto sagrado, a Estrela de Sete Pontas'"
―O Alto Pardal e Lady Olenna Tyrell[fnt]

A Estrela de Sete Pontas é o texto sagrado da Fé dos Sete.

Seu título é uma referência à estrela de sete pontas usada como símbolo da Fé, que representa sua divindade. Assim como as sete pontas fazem parte da mesma estrela, os Sete não são realmente sete deuses separados, mas uma única divindade que se manifesta à humanidade em sete aspectos ou facetas diferentes.

Descrição[]

"É um livro longo. Muitos nunca o leram por completo, mesmo se pudessem. Quando os ândalos navegaram para Westeros pela primeira vez, preenchidos com fogo divino, cada guerreiro esculpiu uma estrela de sete pontas em seu corpo, pois até isso era mais fácil do que gravar o livro em sua mente."
―Alto Pardal[fnt]

O livro é em si dividido em seções, chamadas de outros "livros"―Livro do Pai, Livro da Mãe, Livro do Guerreiro, Livro do Ferreiro, Livro da Donzela, Livro da Velha, e Livro do Estranho―baseadas nos sete aspectos da Fé, possuindo capítulos e versículos com passagens dos deuses. Ele educa sobre as sete diferentes faces, suas leis e costumes. O livro é longo e muitos nunca o leram por completo. Os ândalos acharam mais fácil esculpir uma estrela de sete pontas no corpo do que realmente ler o livro por completo, de acordo com o Alto Pardal.[1] Geralmente, sua capa é feita de couro pesado com o símbolo da estrela de sete pontas na frente.[2]

Alguns trechos conhecidos do livro incluem:

O Pai estendeu sua mão aos céus e puxou sete estrelas, e uma a uma colocou-as na testa de Hugor da Colina, para fazer uma coroa brilhante. A Donzela deu fruto a uma garota tão suave quanto o salgueiro, com olhos como piscinas profundas, e Hugor declarou que a tomaria como noiva. Então a Mãe tornou-a fértil, e a Velha previu que ela daria ao rei quarenta e quatro filhos poderosos. O Guerreiro deu força para seus braços, enquanto o Ferreiro forjou para cada um traje de placas de ferro.

Não finja saber quem está condenado. O assassino mais horrível pode arrepender-se e buscar a misericórdia da Mãe antes do fim. O septão honesto deve rezar todas as noites e ainda não será o suficiente.
Os Sete Infernos se enchem até as bordas com as almas dos santos. Eles gritam em agonia e sua vergonha é tão grande que eles não sentem as chamas, pois percebem que se não fosse por um só pecado encoberto, estariam salvos.

Como as águas circundam as pedras alisando o que estava irregular, o amor de uma mulher acalma a natureza bruta de um homem. Uma esposa cuida das feridas de seu marido. Uma mãe canta para seu filho dormir.
Livro da Mãe, Capítulo 3, Versículo 12

História[]

"Os deuses não nos abandonaram em silêncio, mas nos deram suas palavras sagradas para guiar-nos, reunidas no texto mais antigo e mais sagrado da Fé dos Sete: A Estrela de Sete Pontas. Dividido em sete livros para as sete facetas do Deus, nele aprendemos sobre a justiça do Pai, a misericórdia da Mãe, a inocência da Donzela, a sabedoria da Velha, a força do Guerreiro, o trabalho do Ferreiro e a paz do Estranho."
―Alto Pardal[fnt]

De acordo com as lendas, quando os Sete deixaram de andar entre os mortais, eles deixaram A Estrela de Sete Pontas como guia para que os homens pudessem se comportar e aprender de acordo com suas leis. Apesar dos ândalos terem conquistado o sul de Westeros à força, alguns acreditam que na realidade foram septões e septãs armados com A Estrela de Sete Pontas que verdadeiramente conquistaram o povo.[1]

O livro foi responsável pela drástica mudança cultural e religiosa ao sul do Gargalo.[1] Durante as dinastias Targaryen e Baratheon, muitos reis, princesas e rainhas adotaram práticas religiosas consideradas extremas para muitos, como Baelor I, Rhaena,[3] Tommen I e Margaery.[4]

Alguns seguidores de R'hllor zombavam do livro como sendo fantasioso e cheio de mentiras.[5] Durante a ascensão do Alto Pardal em Porto Real, ele prendeu vários nobres da capital, educando-os com A Estrela de Sete Pontas em seu cativeiro.[6][7]

Nos livros[]

Parecida com a Bíblia Sagrada dos cristões, A Estrela de Sete Pontas é o livro sagrado da Fé dos Sete nos romances de As Crônicas de Gelo e Fogo. Apesar de não sabermos se nos livros há capítulos e versículos, já foi mencionado que a divisão interna de "livros" (Livro da Donzela, Livro do Pai, etc.) também existe como na série Game of Thrones.

Hugor da Colina é mencionado em A Estrela de Sete Pontas.

Links externos[]

Referências[]

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